11% dos smartphones em risco de segurança

A vulnerabilidade crítica em chip UNISOC foi classificada com 9.4 em 10 quanto ao seu grau de perigosidade e caso não seja identificada pode bloquear as comunicações móveis.

A Check Point Research, área de Threat Intelligence da Check Point Software Technologies Ltd., identificou a vulnerabilidade crítica de segurança em chip UNISOC responsável pela comunicação móvel de 11% dos telemóveis do mundo.

Deixada por resolver, a vulnerabilidade permitiria a um atacante neutralizar ou bloquear as comunicações.

A investigação da CPR “marca a primeira vez em que um chip da UNISOC foi sujeito a técnicas de engenharia inversa para examinação de falhas de segurança”.

Quando comunicada à UNISOC, a vulnerabilidade foi classificada com um 9.4 em 10 no grau de criticidade.

A CPR digitalizou os processadores de mensagens NAS num curto período de tempo, encontrando uma vulnerabilidade, que poderia ser utilizada para perturbar a comunicação rádio do dispositivo.

Um hacker ou unidade militar poderiam aproveitar-se desta vulnerabilidade para neutralizar as comunicações numa localização específica.

Depois da sua detecção, a UNISOC lançou uma patch, CVE-2022-20210 e a Google confirmou que irá publicar a patch no próximo Boletim de Segurança para Android.

A Check Point recomenda todos os utilizadores “a manter, em todos os momentos, o software dos seus smartphones atualizados”.

“Não há nada que os utilizadores de Android possam fazer de momento, mas recomendamos vivamente que seja aplicada a patch que será lançada pelo Google no próximo Boletim de Segurança para Android,” afirma Slava Makkaveev, Reverse Engineering & Security Research attorneys da Check Point Software.