A HP arruma a casa para enfrentar 2013.

A HP Portugal vai tentar alargar o seu espaço de atuação a nível geográfico, afirmou hoje o diretor-geral, Manuel Lopes da Costa.

Num encontro com jornalistas para apresentar a nova estrutura da HP, o gestor considerou que o próximo ano fiscal da empresa vai ser complicado dada a atual

A HP Portugal vai tentar alargar o seu espaço de atuação a nível geográfico, afirmou hoje o diretor-geral, Manuel Lopes da Costa.

Num encontro com jornalistas para apresentar a nova estrutura da HP, o gestor considerou que o próximo ano fiscal da empresa vai ser complicado dada a atual conjuntura.

“Precisamos de mudar de geografia, temos de atacar fora”, disse.

A empresa vai “tentar alargar o espaço de atuação da subsidiária portuguesa”, disse, escusando-se a adiantar pormenores.

Sobre a faturação da HP em Portugal no ano fiscal que termina este mês, o gestor afirmou que o valor deve manter-se semelhante ao do ano anterior.

O volume de negócios em 2011 foi de 300 milhões de euros.

Questionado pela Lusa sobre o projeto de trazer um centro de excelência de processamento de cartões de crédito para Portugal, que tinha avançado no início do ano, Manuel Lopes da Costa disse que o “processo está parado” devido à crise espanhola.

Sobre a empresa, esta agora apresenta quatro áreas de negócio agrupadas, com uma visão integrada.

Anteriormente, a HP Portugal tinha a empresa estruturada em oito áreas.

Manuel Lopes da Costa disse que houve uma reestruturação, mas que manteve os postos de trabalho, tendo também colocado colaboradores em postos ibéricos ou mesmo da zona EMEA – Europa, Médio Oriente e África.

“A presença portuguesa nessas estruturas é importante para nós”, sublinhou.

O gestor adiantou que na área de subcontratação de serviços (outsourcing) a HP Portugal tem como objetivo manter a aposta desde que seja rentável.

“Não vamos apostar em negócios com margens pequenas”.

Por exemplo, no caso da consolidação tecnológica das autarquias, o diretor-geral foi perentório em afirmar que se “não houver rentabilidade a HP não vai” a concurso.

A estratégia na área dos serviços é “mais rentabilidade do que quota”, enquanto na área do produto o objetivo é “manter ou aumentar a quota”, disse.

No encontro, Manuel Lopes da Costa admitiu poder usar a HP Financial Services, um instrumento financeiro do grupo tecnológico, no caso da consolidação tecnológica das autarquias.

À entrada das instalações da HP em Lisboa, estão inscritos os objetivos da tecnológica no prazo de cinco anos: ser a melhor empresa para trabalhar em cinco anos, faturar 500 milhões de euros anuais, ser líder de mercado em pelo menos cinco unidades de negócio, estar no TOP 5 das HP mais bem geridas de EMEA e estar entre as cinco marcas mais reputadas do país.

Questionado sobre o balanço que faz de quase um ano à frente da HP Portugal (assumiu funções de diretor-geral a 1 de dezembro de 2011), Manuel Lopes da Costa disse que “continua a ser estimulante”, apesar do ano difícil.