O novo estudo, realizado pela Ericsson ConsumerLab, focou-se na mais recente geração a entrar no mercado de trabalho, os Millennials, com idades compreendidas entre os 22 e os 29 anos de idade. Estes são provenientes dos Estados Unidos da América, têm formação universitária e pretendem vir a ocupar posições de liderança no futuro.
Uma das conclusões importantes deste relatório é que os Millennials trazem uma boa parte das suas vidas pessoais para o trabalho, porém, não permitem que o trabalho entre nas suas vidas privadas. Outro dos pontos que importa sublinhar é o facto de que, embora estejam determinados em ter um bom desempenho no trabalho, é virtualmente impossível para eles deixarem as suas vidas pessoais para trás, uma vez que, por norma, acedem ao Facebook e trocam mensagens instantâneas ao longo do dia. Tudo isto é visto como um direito e não como um benefício.
Ann-Charlotte Kornblad, Senior Advisor do Ericsson ConsumerLab, afirma: “Eles querem ter relações de proximidade com os seus supervisores, e esperam obter feedback frequente. Não gostam de ambiguidade e esperam que haja transparência e justiça em todas as suas relações com organizações de trabalho. Um factor chave para muitos Millennials é manter um equilíbrio entre os períodos de trabalho e de lazer e esperam que os empregadores tenham soluções para os ajudarem a conseguir isto”.
45% dos Millennials utilizam os seus telefones pessoais, os quais são pagos por si, no trabalho. Atualmente, 23% dos Millennials têm telemóveis (na sua maioria, smartphones), que são total ou parcialmente pagos pelos seus empregadores. Outra das conclusões que podemos retirar deste estudo é que os Millennials são impacientes, ou seja, enquanto parte da geração Facebook, querem gratificações instantâneas, o que faz com que tenham pouca tolerância no que diz respeito aos modos de comunicação que são lentos ou não proporcionam feedback imediato.
Portanto, a empresa perfeita para os inquiridos seria ofereceria trabalho satisfatório (no geral), a possibilidade de trazerem as suas vidas pessoais para o trabalho, orientação para os objetivos, a oportunidade de trabalhar em equipas com outras pessoas da mesma idade, uma organização estável, uma chefia envolvida e pró-ativa , orientações claras e perspectivas de promoção, respeito pelo equilíbrio entre o trabalho e a vida profissional, uma relação de proximidade com a chefia e, finalmente, uma tecnologia atualizada, especialmente na área da comunicação.
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