Estudo da Ericsson revela quais as tendências de consumo em Portugal

A Ericsson Portugal acaba de divulgar as mais recentes conclusões do seu estudo anual Ericsson ConsumerLab TV & Media 2015 sobre o mercado português, que revela hábitos e perspetivas dos consumidores, ao mesmo tempo que analisa como os serviços de vídeo-on-demand vieram alterar os nossos comportamentos. 


Os conteúdos on-demand estão a crescer exponencialmente. Mais de 50 por cento dos consumidores portugueses assistem a conteúdos on-demand de forma diária e regular. Os serviços video-on-demand estão a ser bem-sucedidos no que respeita à resposta às necessidades dos consumidores, permitindo assim que estes mudem os seus hábitos de consumo de vídeo. Os consumidores visualizam cada vez mais categorias de conteúdos emergentes e conteúdos criados pelos utilizadores (user-generated content – UGC), afirmando-se como nichos. Ao mesmo tempo, os portugueses gastam já mais de quatro horas por semana em streaming de conteúdo de mais longa duração, sendo que as séries de TV representam cerca de metade da visualização.

A geração “Millennium” utiliza cada vez mais os dispositivos móveis, como smartphones, tablets e portáteis como ecrãs de eleição. Entre os adolescentes, mais de 60 por cento das suas visualizações acontecem num ecrã móvel.

A qualidade prevalece como a principal característica para os principais consumidores portugueses. Um em cada quatro consumidores indicam que estão dispostos a pagar por qualidade Ultra HD e 4K.

Comparativamente aos serviços de TV tradicionais, lineares, a satisfação dos portugueses com os serviços de TV/vídeo-on-demand é muito elevada. Isto verifica-se especialmente quando se trata de conteúdo relevante, flexibilidade e preço. Apenas a qualidade é percebida como mais satisfatória para os serviços tradicionais, mas apenas de forma marginal. Estas são áreas agora cruciais para a criação de uma oferta reveladora e inovadora de TV e vídeo.