2021 é o ano da segurança integrada nas organizações

COVID-19 e a Transformação Digital forçada transformaram o ano de 2020 no ano de Insegurança Digital, segundo a Check Point Software.

 A Check Point avaliou o ano de 2020 considerando-o o ano de disseminação de insegurança sistémica, a qual teve como grande impulsionador a pandemia COVID.

Com mais de 22 mil milhões de registos roubados em 730 ataques cibernéticos publicitados publicamente durante o ano de 2020, as organizações em todo o mundo “viram-se numa cruzada de combate contra o cibercrime organizado nunca antes vista”, refere a empresa em comunicado.

Estes ataques procuraram explorar todos os vetores mais críticos e frágeis das organizações, fossem eles infraestruturas desatualizadas, incapacidade de assegurar acessos remotos seguros aos colaboradores, engenharia social ou qualquer outra forma.

«Infelizmente estes dados não são os mais animadores, mais ainda porque revelam somente uma pequena parte da realidade. Muitas são as organizações de pequena e média dimensão que não têm a noção que foram ou estão a ser alvo de ataque”, referiu Rui Duro country manager para Portugal da Check Point Software.

Na realidade, com a pandemia veio a necessidade de adoção de ferramentas e soluções cloud, que permitiram a colaboração e o acesso à informação e aos dados corporativos de qualquer parte, “despoletando assim um processo de transformação digital das organizações”.

No entanto, cerca 80% destas “indicam que não se encontram equipadas com soluções de segurança que respondam às novas necessidades e desafios que são colocados pela adoção da cloud”.

Diz a Check Point que “24% das organizações a nível mundial” foram alvo deste tipo de ataque ao longo de 2020, “que culminaram com a cada 10 segundos uma nova organização estar a ser alvo de um ataque de ransomware, com perfil de dupla extorsão”.

Com o desenrolar de 2021, a Check Point garante que os perigos e ataques mantêm-se “a níveis extremamente elevados, com recurso a engenharia social e outros ataques de phishing e malware”, focados nos temas em voga e que fazem parte das preocupações dos utilizadores, como é o caso da vacinação contra a COVID-19.