Avaya | Está na hora das empresas repensarem a forma como investem em dispositivos inteligentes

Em entrevista à B!T Magzine, Hugo Freire Gomes, country sales manager da Avaya Portugal, garante que o dispositivo como serviço permite às organizações investirem de forma flexível em dispositivos para satisfazer continuamente as suas necessidades de comunicação e colaboração.

Um estudo recente diz que as organizações listam como principais impulsionadores das iniciativas de transformação digital das empresas o aprimoramento do atendimento ao cliente, o aumento da eficiência dos funcionários e a simplificação das operações. De que forma pode a Avaya ajudar os seus clientes?

É fundamental, na era digital, que as empresas possam dimensionar perfeitamente o consumo de serviços de Unified Communications e telefonia corporativa, baseando-se unicamente nas suas exclusivas necessidades, sem redundâncias ou ineficiências. Há certamente um debate sobre esta matéria, uma vez que pode haver certamente certos constrangimentos para empresas on premise e que estão a operar sob um modelo de licença permanente. Para aquelas organizações que ainda não estão estejam dimensionadas para mover os seus sistemas de comunicação completamente para a nuvem, contudo ainda assim gostariam de colher os benefícios de pagar apenas pelos serviços que utilizam e beneficiar de flexibilidade de adaptação, conforme necessário, há outras opções, como um modelo de assinatura, que pode pode fazer sentido nestes casos.

Exatamente o que permite essa subscrição?

Um modelo de subscrição permite aos clientes focarem-se menos na gestão contínua de contratos de software e serviços e muito mais no sentido de fazer avançar o seu negócio. Ao nível da plataforma, este modelo permite aos utilizadores dispor da tecnologia mais recente (protegendo ao mesmo tempo os seus investimentos existentes) e cria simultaneamente uma transição suave para a nuvem ao ritmo desejado. No entanto, um modelo flexível baseado em utilização resolve apenas metade do desafio. Os investimentos de capital para soluções de terminais podem também ser uma barreira para aceder às ferramentas de comunicação mais poderosas da indústria e para aumentar a produtividade dos colaboradores.

Qual a realidade do ambiente de trabalho?

Um relatório da Frost e Sullivan, no já “longínquo” ano de 2018, mostrou que os dispositivos ainda são utilizados por 92% dos utilizadores empresariais do mundo, mesmo que sejam utilizados vários dispositivos em conjunto (telemóveis, smartphones, auscultadores, câmaras, telefones em conferência, entre outros). Dito isto, a procura de uma experiência UCaaS mais interativa levou os dispositivos a serem mais user friendly, mais próximos do utilizador, seja em funcionaliddes seja em modelos financeiros. Estes dispositivos são fundamentais tanto para a experiência do cliente como para o colaborador, razão pela qual os modelos baseados em “dispositivo como serviço” são incontornáveis, esta massificacão atingiu as nossas casas, em que até as boxes que temos para visualizar mais canais de televisão ou aceder a gravações, nas nossas salas, são comercializáveis nesses modelos de “aluguer” do dispositivo.

Estamos tão concentrados hoje em UC e Contact Center como serviço que o componente de hardware é apenas uma pequena peça do puzzle. Ainda vemos muitas ofertas em que o dispositivo tem de ser adquirido à parte, como CAPEX ou financiado para fazer com que pareça uma simples fatura mensal, mas a propriedade ainda é do utilizador final. Essencialmente, trata-se de um plano de pagamento.

Trata-se então de um contrato de aluguer?

Exatamente. O modelo de “dispositivo como serviço” / DaaS inclui a componente de licença de software e suporte,  como um verdadeiro contrato de arrendamento. Tal como o seu plano de telecomunicações e pacote de televisão, o custo de utilização é contabilizado na sua conta única mensal. Quando combinado com uma solução em nuvem, tal significa um pagamento mensal reduzido tanto para o seu serviço de nuvem como para dispositivos inteligentes – sempre com a opção de cancelar a subscrição em qualquer altura.

Quais são os principais benefícios?

Primeiro, permitirá manter-se atualizado com novas tecnologias e sem custos de penalização – por exemplo, a Avaya introduziu mais de 25 novos terminais inteligentes nos últimos 18 meses, alinhar a experiência de comunicação end-to-end  através de um único pagamento mensal simples, aumentar ou diminuir capacidade, consoante a necessidade do negócio versus equilibrar  e, finalmente, gerir de forma mais eficiente um inventário dispendioso de dispositivos/terminais.

É possível combinar a subscrição Avaya IX com outras ofertas?

Os clientes podem assim combinar a subscrição das suas Comunicacões Unificadas, tirando partido das imensas funcionalidades da telefonia corporativa um modelo financeiro mais flexível e prático,  com modalidades de Device as a Service ou Flexible Purchase Plan que permitem incluir dispositivos inovadores mais recentes, como terminais e equipamentos de vídeo conferência,  juntamente com a sua subscrição mensal. Isto inclui telefones (série J de Avaya), dispositivos multimédia (Avaya Vantage), telefones sem fios, telefones de conferência, salas de reuniões, sistemas de vídeo e auscultadores. As modalidades de subscrição como DaaS e Device Flexible Purchase Plan são opcões que permitem operacionalizar modelos de “pay as you use”, diluir o risco e simplificar financeiramente e fiscalmente a vida das empresas,  divergindo entre ambas na mesma forma, grosso modo, através da analogia com os  modelos de financiamento provenientes do mercado automóvel, como do renting para o leasing.

Que argumento comercial estão a usar para promover esta oferta?

Se o mapa não é o território, ou se abstrações não são a abstração em si, estes modelos procuram não reduzir a realidade, mas garantir e simplificar, baseado em métodos testados, que as organizações possam investir de forma flexível em dispositivos de forma a satisfazer continuamente as suas necessidades de comunicação e colaboração.

Acreditamos que está na hora das empresas repensarem a forma como investem em dispositivos inteligentes, com a convicção de que possível obter a diferenciação com menor risco, equilibrar a inovação em comunicações com custos e dependência, aumentar a previsibilidade de custos,  no limite, planeando assim melhor o futuro.