A intenção é aumentar exponencialmente o número de patentes no país, já que Pequim quer fazer crescer o desenvolvimento tecnológico em áreas que vão desde a agricultura à indústria farmacêutica.
O objetivo é conseguir atingir as 14 patentes de invenção para cada 10 mil habitantes, até 2020. É uma meta ambiciosa, uma vez que, em 2013, o rácio era de três patentes para cada 10 mil habitantes. Ainda assim, em 2013, o registo de patentes na China foi de 629.612, mais 200 mil do que nos Estados Unidos, de acordo com dados publicados pela Reuters.
Pequim ambiciona torna-se um player de destaque no mundo das indústrias tecnológicas, para combater o crescimento lento do país e os aumentos dos custos nas indústrias de manufatura. A verdade é que esta “sede” por patentes pode revelar-se como um desafio aos concorrentes globais, que até agora dominavam nos setores da inovação.
“A propriedade intelectual tem assumindo uma componente vital, de uma forma gradual, nas estratégias de recursos e competitividade chinesas”, é possível ler num comunicado do governo chinês, publicado no site oficial.
Pequim quer também reduzir o número de processos de revisão para registo de patentes e marca registada de aplicações. Em 2020, é esperado que o tempo de aprovação de patentes seja reduzido em 2 meses, chegando aos 20.2 meses, contra 22.3 meses, o tempo que demorava em 2013. Já as revisões de marca registada devem demorar menos um mês, com um tempo de espera previsível de nove meses, em 2020.
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