Competição de aplicações espaciais chega a Portugal

A ActInSpace vai decorrer em simultâneo em 70 cidades de todo o mundo. Os participantes têm 24 horas para desenvolver soluções inovadoras.

A ActInSpace vai decorrer em simultâneo em 70 cidades de todo o mundo. Nesta iniciativa inédita em Portugal, os participantes têm 24 horas para desenvolver soluções inovadoras que respondam aos desafios lançados. A equipa portuguesa vencedora vai disputar o primeiro lugar na final internacional no Toulouse Space Show 2018, o maior evento europeu associado ao Espaço.

Nos dias 25 e 26 de maio, o Instituto Pedro Nunes (IPN) promove, em Coimbra, a mais importante competição dedicada a aplicações espaciais, a ActInSpace, que vai decorrer em simultâneo em cerca de 70 cidades de 40 países de todo o mundo. É uma iniciativa coordenada pela Agência Espacial Francesa, a Agência Espacial Europeia (ESA) e a Airbus.

Dirigido a estudantes e empreendedores de todas as áreas, o ActInSpace vai reunir, durante 24 horas, equipas que vão ter de desenvolver soluções inovadoras com tecnologias espaciais com base nos desafios estabelecidos pelos organizadores e parceiros do evento. Os interessados podem inscrever-se em no site do evento.

Os participantes terão o apoio de mentores, profissionais nas áreas de gestão de negócios, criação de empresas e inovação tecnológica e peritos técnicos.

A equipa portuguesa vencedora vai disputar o primeiro lugar na final internacional que vai decorrer no Toulouse Space Show 2018, o maior evento europeu associado ao Espaço, que se realiza a 27 de junho, em Toulouse, França. O vencedor internacional ganha um voo parabólico a bordo da famosa aeronave Airbus Zero-G para experimentar a sensação de gravidade zero.

As equipas com ideias mais promissoras vão também receber apoio dos Centros de Incubação da ESA e seus parceiros para que possam acelerar os seus projetos.

O IPN coordena, desde 2014, o Centro de Incubação da ESA em Portugal. Nesta estrutura são apoiadas startups que transfiram tecnologia espacial para setores terrestres, mas também novas empresas que pretendam entrar no mercado espacial comercial, na chamada New Space.