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Empresas em risco com uso de TI próprias

Um estudo realizado pela Fortinet revela que metade dos trabalhadores entre os 21 e os 32 anos seriam capazes de violar as políticas corporativas que regem o uso de Tecnologias da Informação próprios no local de trabalho.

O estudo alerta que cerca de 55 por cento das empresas já foram vítimas de cibercrime, causando um grande impacto na produtividade e na perda de dados pessoais e corporativos.

As medidas para proteger o empregador e o empregado noutras áreas de uso pessoal de Tecnologias da Informação estão a ser ignoradas. Cerca de 36 por cento dos entrevistados que utilizam as contas pessoais para fins de trabalho afirmaram que iriam quebrar todas as novas regras para os deter.

Relativamente ao Google Glass e aos smart watches, 48 por cento dos inquiridos afirmaram que seriam capazes de violar qualquer política nova para impedir o seu uso no trabalho. Desses, 16 por cento defenderam que este tipo de tecnologias deveriam ser generalizadas no local de trabalho e mais de 33 por cento concordaram, desde que os custos descessem.

O estudo revela ainda que o maior desafio que os gerentes de Tecnologias da Informação enfrentam atualmente é saber onde residem os dados corporativos e a forma como estes estão a ser acedidos.

“Agora mais do que nunca há a necessidade da segurança inteligente ser implementada ao nível da rede a fim de permitir o controlo da atividade do utilizador com base em dispositivos, aplicações que estão a ser utilizadas e locais”, refere Marcelo Carvalheira, Business Manager da Fortinet em Portugal.

Cerca de 70 por cento dos inquiridos revelam que utilizam as contas pessoais para fins profissionais e 12 por cento admitem armazenar senhas de trabalho utilizando essas contas. Outros 16 por cento afirmam ser para informações financeiras, 22 por cento para contratos e planos de negócios e 33 por cento armazena os dados dos clientes.

Quase um terço dos utilizadores confiam na cloud para armazenar os seus dados pessoais. Apenas seis por cento diz ter falta de confiança.

Ainda de acordo com os dados deste estudo, 52 por cento dos inquiridos dizem que não conhecem os tipos de ameaças que podem acontecer.

Cátia Colaço

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