Empresas procuram PC topo de gama e atenuam queda do mercado

São as empresas que alimentam o mercado de computadores pessoas topo de gama, disse um executivo da Intel. Preocupações com segurança e eficiência levam a que cada vez mais as organizações substituam as suas frotas de PC obsoletos.

ComputerRoom

Os processadores vPro, de acordo com Tom Garrison, representam 20 por cento do ramo empresarial do negócio de computadores pessoais da Intel. O responsável pelo segmento de plataformas empresariais da fabricante de chips preconizou que esta proporção aumentará nos próximos tempos.

Apesar de o setor dos PC ser ainda um setor moribundo, parece que ultimamente a queda de vendas neste setor tem sido relativamente atenuada por um aumento ligeiro no consumo de computadores portáteis de baixo custo. Assim, a procura empresarial por PC high end surge como uma boa notícia e uma oportunidade, não só para a Intel, mas também para outras fabricantes de computadores e dos componentes eletrónicos que os constituem.

A Intel, segundo a Bloomberg, estima que no primeiro trimestre de 2015 atinja receitas de 13,7 mil milhões de dólares. As previsões dos analistas apontam para receitas de 13,8 mil milhões.

Visto que o mercado dos PC poderá ter os dias contados, as fabricantes de chips, cujos negócios apoiavam-se fortemente no mercado dos computadores pessoais, têm agora que virar-se para as esferas dos dispositivos móveis e dos wearables.

No CES 2015, a Intel já mostrou ser capaz de capitalizar estes setores com, por exemplo, a apresentação do Intel Curie, um processador do tamanho de um botão-de-punho especialmente desenhado para potenciar dispositivos wearables, uma das maiores tendências para este ano.