Ex-trabalhador pode ter ajudado no ataque à Sony

Esta é uma das teorias mais recentes: afinal, o ataque à Sony, que revelou informações confidenciais e até azedou as relações entre Estados Unidos e Coreia do Norte, pode ter sido também obra de um ex-funcionário da empresa. A informação foi revelada pela empresa de segurança Norse Corp.

handonkey

Ainda que o grupo de hackers Guardions of Peace já tenha vindo a público assumir a iniciativa do ataque, a empresa de segurança afirma que seria necessário alguém com conhecimentos profundos sobre a empresa, como só alguém que pertenceu à estrutura poderia ter.

A lista de suspeitos já foi reduzida a seis pessoas, onde está um veterano da Sony, com as capacidades técnicas que são precisas para o ataque.

De acordo com Kurt Stammberger, vice-presidente da Norse, foram cruzados documentos de recursos humanos e data sobre as comunicações em salas de bate-papo de hackers, para que fosse possível chegar a algumas conclusões.

Quando o ataque foi revelado, foram várias as vozes que afirmaram que se tratava de um plano da Coreia do Norte, para impedir o lançamento da comédia “A Entrevista”, onde o principal enredo é a morte do líder coreano Kim Jong-un. Uma destas vozes foi o governo norte-americano, com o FBI a afirmar que tinha provas que ligava o ataque ao regime coreano.

Com as descobertas da Norse Corp, grande parte destas suposições caem por terra: “Quando o FBI fez o anúncio [sobre a responsabilidade da Coreia do Norte], uns dias depois do ataque, deixou a comunidade desconfiada, porque é difícil fazer uma acusação destas tão rápido”, diz Kurt Stammberger. “Todas as pistas que tínhamos sobre a ligação da Coreia do Norte acabaram por se revelar becos sem saída.”

O FBI já respondeu às conclusões da Norse e afirma que “não existe informação credível que indique que existe mais algum indivíduo responsável por este ciber-incidente.”