IBM Smarter Cities Challenge começa em Faro

A cidade de Faro recebe a partir de hoje, e durante as próximas três semanas, uma equipa de especialistas internacionais da IBM que irá avaliar, analisar e recomendar melhorias estruturais na área da economia do mar. Faro foi a única cidade portuguesa a vencer a iniciativa Smarter Cities Challenge da IBM.

O Smarter Cities Challenge foi lançado pela IBM em 2010 enquanto parte integrante dos programas de Cidadania Corporativa da empresa e tem por objetivo criar cidades mais inteligentes em todo o mundo e endereçar alguns dos maiores desafios enfrentados pelos centros urbanos.

Nos últimos três anos, cem cidades de todo o mundo receberam este apoio em consultoria envolvendo um investimento global na ordem dos 50 milhões de dólares, o maior investimento de sempre da IBM na área de Cidadania Corporativa.

A equipa multidisciplinar da IBM que se encontra em Faro é constituída por cinco elementos (três norte-americanos, um irlandês e um português) e reúne competências nas mais diversas áreas. De entre os especialistas, há um diretor de Water Research, uma Senior Managing Consultant, uma líder de Recursos Humanos, um Diretor de um Centro de Excelência de Serviços e um líder de Smart Cities. A equipa vai trabalhar lado a lado com a Câmara Municipal com vista à criação de um conjunto de recomendações a serem divulgadas no próximo dia 28 de fevereiro, numa sessão pública de encerramento do projeto.

“A cidade de Faro quer melhorar a qualidade de vida dos seus cidadãos através de uma economia do mar mais integrada e por isso mais eficaz, razão pela qual nos apresentou o seu projeto e nos mostrou ter uma clara visão do futuro”, explicou António Raposo de Lima, presidente da IBM Portugal. “Com a tecnologia IBM, com as nossas melhores práticas e referências que temos por todo o mundo, podemos e devemos ajudar Faro a tornar-se numa cidade mais competitiva e mais eficiente”, acrescenta.

Rogério Bacalhau, presidente da Câmara Municipal de Faro, tem, com este projeto, dois grandes objetivos. “Que avaliem do interesse, viabilidade e papel que poderá caber a um sistema de informação público, dedicado ao tratamento inteligente dos mais diversos dados, bem como os passos a dar para a sua operacionalização. Que suportados nos seus conhecimentos do que mais avançado se produz e prepara a nível mundial, nos recomendem os recursos, as tecnologias e modelo organizacional, que permita a sua futura implementação, é o nosso segundo objetivo”. “Estamos igualmente conscientes de que a natureza, o mar e os seus recursos, são hoje um importante ativo para a nossa economia local e regional, pelo que apostar na sua valorização, resultará em novas oportunidades de investimento e mesmo na melhoria das condições de vida da população algarvia”, sublinhou o presidente da Câmara.

Rui Damião

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