Instituições financeiras têm dificuldade em gerir a fraude

Cerca de metade das organizações que operam na área dos pagamentos eletrónicos utilizam soluções não especializadas que, segundo as estatísticas, não são fiáveis contra fraudes e que apresentam uma elevada percentagem de falsos positivos, diz a Kaspersky no seu mais recente documento.

Cerca de metade das organizações que operam na área dos pagamentos eletrónicos utilizam soluções não especializadas que, segundo as estatísticas, não são fiáveis contra fraudes e que apresentam uma elevada percentagem de falsos positivos, diz a Kaspersky no seu mais recente documento.

Outro dado divulgado é que 41% das empresas implementaram uma solução de ciber segurança e 45% confiam em soluções prestadas por terceiros para reduzir os riscos. Ainda assim, 46% das empresas ou implementaram apenas uma solução parcial contra as fraudes financeiras ou simplesmente não instalaram nada.

Segundo dados de uma pesquisa elaborada, em 2015, pela Kaspersky Lab e pelo B2B International, os bancos e as organizações financeiras têm dificuldade em gerir a fraude financeira no atual contexto online. Mais de um terço (38%) das organizações admitem que cada vez é mais difícil perceber se uma transação é fraudulenta ou real.

De acordo com estes resultados, cerca de metade das organizações que operam na área dos pagamentos eletrónicos utilizam soluções não especializadas que, segundo as estatísticas, não são fiáveis contra as fraudes e que apresentam uma elevada percentagem de falsos positivos.

“Convém ter-se em conta que o uso incorreto de sistemas de segurança pode levar ao bloqueio das transações”, dizem em comunicado.

“Também é de realçar que o desvio de pagamentos pode resultar numa perda de clientes e, em último caso, de lucros. Desta forma, é possível afirmar que este é um tema crítico para todos os negócios. A fraude em si não é apenas o problema, as organizações financeiras têm que reduzir o número de falsos alarmes nos seus sistemas para que consigam proporcionar um melhor serviço ao cliente”.