Kaspersky diz que ciberataques entre países são habituais

Segundo o “Relatório Especial ‘Quem nos espia? Nenhuma empresa está a salvo da ciberespionagem”, da Kaspersky Lab, são cada vez mais habituais os atos de ciberguerra em que um país lança ciberataques contra outro, o que resulta frequentemente em danos colaterais indesejados para as empresas.

CibercrimeO lançamento de um ataque de ciberguerra contra um país na Internet pode provocar muitas consequências incontroladas e iniciar um efeito dominó que põe em cheque as instituições e empresas que nele operam, quando as suas redes de TI corporativas são infectadas por malware, como perda de acesso ao armazenamento de dados e serviços cloud, incapacidade de processar transações financeiras online e problemas com a cadeia de distribuição, entre outros.

Vicente Díaz, analista da Kaspersky Lab, afirma que “os cibercriminosos estão dispostos a aprender novas técnicas que possam melhorar a eficácia dos seus ataques. Dedicam um esforço considerável à engenharia inversa dos ataques mais sofisticados, inclusive os que foram desenvolvidos por países. E uma vez bem-sucedidos, a única esperança para as empresas e instituições é que o seu fornecedor de segurança esteja em plena forma”.

A equipa de investigadores da Kaspersky recomenda que as empresas, sejam elas grandes ou pequenas, se protejam da ciberespionagem avaliando em primeiro lugar os riscos e estabelecendo uma política de segurança. É importante implementar uma política de segurança que seja relevante para os ciberataques e que se baseie numa sólida compreensão do panorama atual das ameaças.

Os smartphones atuais e os tablets são hoje potentes computadores que podem armazenar informação empresarial (e credenciais de acesso) que pode ser muito valiosa para os ‘ciberespiões’. Cada vez são mais usados para guardar todo tipo de dados e, por isso, é importante proteger estes dispositivos com o mesmo rigor (ou mais ainda) com que se protegem os sistemas de TI tradicionais, já que existe um risco maior de perda ou roubo.