Mercado de Business Intelligence e analítica valerá 15,5 mil milhões em 2016

O volume de negócios global do mercado de Business Intelligence e analítica vai crescer 5,2% este ano para 15,5 mil milhões de euros, de acordo com um novo relatório da Gartner.

A consultora refere que este segmento está “na fase final” de uma transformação de reporte liderado pelo departamento de TI para a analítica ‘self-service’ e liderada pela gestão. “Como resultado, a plataforma moderna de business intelligence e analítica emergiu para responder aos novos requisitos das organizações sobre acessibilidade, agilidade e discernimento analítico profundo”, diz o relatório.

O analista Ian Bertram sublinha que as empresas “devem transitar para plataformas de BI fáceis de usar, rápidas e ágeis, para criarem valor de negócio com o conhecimento analítico proveniente de diversas fontes de dados.” Uma nota interessante do relatório é sobre a democratização da analítica, que vai acontecer através das capacidades self-service das novas plataformas. Tornou-se tão estratégica que “todos os processos de negócio são processos de analítica” e “cada pessoa é uma utilizadora de analítica.”

Ian Bertram exemplifica com os responsáveis de marketing, que já não podem ser apenas especialistas em desenvolvimento de marca e colocação de anúncios – devem ser também especialistas em analítica de clientes. “O mesmo é válido para o diretor de recursos humanos, o responsável pela cadeia de fornecimento e o diretor financeiro na maioria das indústrias.”

A grande diferença entre as plataformas de Business Intelligence e analítica tradicionais e as modernas reside, segundo a Gartner, no tempo despendido na modelação e nas competências necessárias para criar conteúdo analítico.

“Para obter os benefícios totais das plataformas modernas de BI e analítica, os líderes devem repensar a maioria dos aspetos dos seus desenvolvimentos centralizados no departamento de TI, incluindo tecnologia, papéis desempenhados e responsabilidades, modelos organizacionais, processos de governação e liderança”, conclui Bertram.