Mercado dos tablets cresce em Portugal

A informação foi avançada no decorrer do Observatório Toshiba, realizado pela Toshiba Portugal. Segundo a empresa, em 2013 venderam-se 760 mil tablets em solo português, o  que corresponde a um crescimento de 134 por cento face a 2012. Por outro lado, a venda de computadores portáteis decresceu em 8,5 por cento, com a venda de apenas 548 mil unidades.

Toshiba

A quantidade de tablets que foram vendidos no ano 2013 ultrapassou consideravelmente a de portáteis. A principal razão para o sucedido é o baixo preço mantido pelas mais de 50 marcas a comercializar produtos em Portugal. Neste sentido, o preço médio de um tablet é de cem euros, enquanto que um computador portátil custa em média três vezes mais, o que faz com que o tablet tenha tido mais adesão em 2013.

Já no que diz respeito aos computadores portáteis, os primeiros nove meses de 2013 revelaram uma instabilidade na procura por este tipo de aparelhos, procura essa que aumentou, sensivelmente, por volta do verão, época em que houve um “aumento no clima de confiança e nos indicadores económicos positivos”. O aumento da procura também foi estimulado pelo lançamento do Windows 8, bem como pela “renovação dos parques instalados no setor empresarial”.

O negócio conjunto de portáteis e tablets analisado de forma agrupada continua a crescer. Foram adquiridas 1,3 milhões de unidades, o que representa um valor 42 por cento maior que o do ano anterior. Para 2014 a expetativa é de que se ultrapasse a marca de 1,5 milhões de dispositivos.

Excluindo os netbooks, os portáteis registaram um crescimento na ordem dos três por cento, valor que “reforça o posicionamento da ultramobilidade, que já representa 21 por cento dos portáteis vendidos em 2013”.

O mercado dos portáteis deverá ter um crescimento ligeiro em 2014,  em que os portáteis com ecrã tátil, os chamados 2 em 1, surgem com um potencial bastante considerável.