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O que pode marcar a evolução do teletrabalho

Passaram-se dois anos desde que o governo Português decretou o estado de emergência para lidar com a propagação do coronavírus.

O trabalho à distância deixou de ser uma opção e tornou-se praticamente uma obrigação para todos os empregos de “escritório”.

Até então, o teletrabalho era uma modalidade pouco estabelecida em Portugal, no entanto os dados recolhidos pelo INE (Instituto Nacional de Estatística) relativos ao segundo trimestre de 2020 apontavam para mais de 1 milhão de trabalhadores em regime de teletrabalho, 23,1% da população empregada em Portugal.

Neste campo, a pandemia COVID-19 foi a grande impulsionadora.

Durante os últimos dois anos, o trabalho à distância tornou-se a modalidade preferida para muitos trabalhadores.

Neste contexto, a Keepler Data Tech aponta os fatores que marcaram a evolução do teletrabalho desde março de 2020, vista dois anos mais tarde.

Contam-se assim a capacidade de dispor das ferramentas certas que permitem o trabalho síncrono e assíncrono, “algo fundamental para fazer uma transição bem sucedida do trabalho que até antes da pandemia era essencialmente cara a cara na maioria das organizações”.

Organizações ágeis e adaptáveis face à mudança será outro fator a considerar, com muitas empresas a passarem de zero para cem em termos de teletrabalho da noite para o dia, com a necessidade “de manter processos, relações, resultados”. Assim sendo, o termo “empresas resilientes” começou a ser ouvido, entendido como aquelas empresas flexíveis e ágeis ao implementar mudanças face às circunstâncias adversas.

Uma mudança de paradigma no espaço físico de trabalho  e dados para analisar o desempenho e a eficiência são ainda outros fatores.

Adelina Sarmiento, responsável de marketing da Keepler Data Tech salienta que o teletrabalho faz parte do ADN da Keepler, uma vez que fornecemos sempre 2 dias de teletrabalho por semana”.

Mas durante estes últimos dois anos, a empresa concentrou-se “também em ajudar os clientes a enfrentar os novos desafios exigidos por este novo contexto no mercado”. Assim sendo, para além de os ajudar na transformação digital “em termos de infraestruturas tecnológicas e no desenvolvimento de produtos baseados nos seus dados, ajudamo-los na transformação cultural que a situação exige, tanto para se tornarem empresas orientadas para os dados como para se tornarem empresas mais adaptáveis à mudança”.

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