Oceanbox.io desvenda os segredos do mar recorrendo à tecnologia

A Oceanbox implementou 16 servidores Lenovo ThinkSystem SR645 dual-socket, cada um equipado com dois processadores AMD EPYC 64-core.

A Lenovo foi a empresa selecionada pela Oceanbox.io para potenciar as suas operações e aprimorar o conhecimento da humanidade acerca do mar.

A Oceanbox está a utilizar os servidores ThinkSystem da Lenovo para simular, armazenar e analisar a grande quantidade de dados que detém e produz, apoiando a sua missão de moldar as profundezas do oceano e tornar os seus dados e ferramentas acessíveis a todos.

Com sede na Noruega, a Oceanbox é especializada na simulação de dados oceanográficos para moldar os movimentos e as propriedades do mar, incluindo a temperatura, a salinidade, as correntes, a propagação da luz e a sedimentação, com uma resolução metre-level.

Também adquire dados de milhares de data points, sobre vento, rios e dados sonográficos, para obter uma visão do mundo o mais realista possível. As organizações podem utilizar os painéis de controlo da Oceanbox para efetuar simulações que prevêem e visualizam a forma como elementos como vírus, piolhos e petróleo serão transportados através da água.

Os modelos da Oceanbox podem prever os movimentos das correntes e o transporte de poluentes, fornecendo informações decisivas para a tomada de decisões, a fim de reduzir o impacto ambiental.

Outros casos de utilização poderão incluir a busca e salvamento, em que os sistemas Oceanbox podem ajudar a identificar a área marítima onde a pessoa se poderá encontrar.

No caso de derrames de petróleo, pode prever para onde o petróleo se pode espalhar e qual o navio que o pode ter libertado, permitindo que as autoridades se preparem e evitem novas ocorrências.

“As previsões meteorológicas são amplamente compreendidas pela meteorologia, com os climatologistas a avaliarem a atmosfera e a apresentarem os dados de uma forma digerível, e o nosso objetivo é tornar o mesmo possível para o mar”, comenta Svenn Hanssen.

O CEO da Oceanbox disse ainda: “O que mais me entusiasma é fazer novas descobertas sobre o oceano e perceber o que está a acontecer debaixo da superfície. No futuro, queremos que os utilizadores possam simplesmente abrir o seu browser para obter essas informações. Isto resume-se à ligação de dados e recursos computacionais, e as capacidades de armazenamento e gestão da Lenovo permitem-nos desvendar continuamente novos segredos do mar.”

Cada um dos modelos anuais da Oceanbox demora entre duas a três semanas a ser executado em 1000-2000 CPU cores, e consiste em cerca de 50 terabytes de dados, o que equivale a 15.5 milhões de fotografias.

Com estes pesados requisitos computacionais, a Oceanbox apercebeu-se rapidamente de que precisava de uma solução robusta e holística de computação de alto desempenho para cobrir as suas necessidades.

A solução precisa também de ter uma rede de baixa latência para uma comunicação rápida, para que os cálculos possam ser escalados para o número necessário de CPU cores.

A empresa explorou vários sistemas no mercado, mas acabou por selecionar a Lenovo devido à sua velocidade e capacidade de executar operações paralelas graças à sua arquitetura eficaz.

A Oceanbox implementou 16 servidores Lenovo ThinkSystem SR645 dual-socket, cada um equipado com dois processadores AMD EPYC 64-core. Dois outros SR645 nodes com a mesma configuração estão ligados a dispositivos de armazenamento em disco da Lenovo para suportar cálculos em tempo real, essenciais para os clientes que procuram analisar dados e tomar decisões rapidamente.

Todos os nodes estão interligados às mais recentes networks InfiniBand para que se interliguem com baixa latência. A Oceanbox também utiliza computadores portáteis e workstations Lenovo no processo de desenvolvimento.

Por outro lado, atualmente, a Oceanbox utiliza um sistema de armazenamento duplo a funcionar em paralelo, com cerca de 500 terabytes. Contudo, está a ficar rapidamente cheio e a empresa começa a ver as limitações dos spinning discs à medida que a utilização aumenta.

O seu objetivo é passar a utilizar tecnologia de estado sólido para obter ainda mais desempenho, executando simulações oceanográficas mais rapidamente e permitindo que os dados sejam partilhados com os clientes antecipadamente.

Com o atual sistema a incorporar análises e modelos de previsão, as capacidades da Oceanbox poderão também expandir-se para aproveitar a inteligência artificial (IA) no futuro para apoiar a produção de soluções.