IHS Holding Limited divulga os resultados financeiros do quarto trimestre e do ano de 2021

A IHS Holding Limited (NYSE: IHS) (“IHS Towers” ou a “Empresa”), um dos maiores proprietários, operadores e desenvolvedores independentes de infraestrutura de telecomunicações compartilhada do mundo em número de torres, divulgou hoje os resultados financeiros do quarto trimestre e do ano encerrado em 31 de dezembro de 2021.

Sam Darwish, presidente e diretor executivo da IHS Towers, declarou: “Tenho o prazer de informar nossos resultados hoje para o quarto trimestre e o ano de 2021, pois a IHS conseguiu um desempenho financeiro e operacional contínuo e forte, ao mesmo tempo em que realizava muitas ações que fortaleciam ainda mais nossa posição.

Além de listar na Bolsa de Valores de Nova York em outubro, a IHS executou uma oferta de títulos e refinanciamento no valor de US$ 1 bilhão, entrou no mercado egípcio por meio de uma parceria licenciada, fechou a transação da TIM Fiber para criar a I-Systems, empresa líder em fibra no Brasil, e anunciou acordos para adquirir o portfólio da MTN de 5.709 torres na África do Sul – e, após o desfecho do negócio, esperamos que a IHS se torne a principal empresa independente de torres na África do Sul.

Encerramos 2021 como a quarta maior multinacional independente de torres com mais de 31 mil torres em nove países em três continentes e, em janeiro de 2022, anunciamos a aquisição do portfólio da GTS SP5 de 2.115 torres no Brasil, feito que faz da IHS a terceira maior empresa de torres no país. Tenho o prazer de dizer que, após a consumação das aquisições da África do Sul e da GTS, a IHS se tornará a terceira maior multinacional independente de torres do mundo em número de torres, com mais de 38 mil.

Como demonstrado, aprofundamos nosso compromisso com a África ao mesmo tempo em que buscamos nossa estratégia de diversificação, aproveitando nossa entrada na América Latina e no Oriente Médio e continuando nosso forte investimento em crescimento orgânico, inclusive em tecnologias auxiliares como small cells [células pequenas], DAS e fibra. Continuamos empolgados com as oportunidades de infraestrutura digital disponíveis para nós em mercados emergentes, onde nossa infraestrutura crítica e abordagem de sustentabilidade ajudam a conectar comunidades carentes para superar a exclusão digital. Esperamos mais oportunidades em 2022, já que vários de nossos principais mercados, como Brasil e Nigéria, começam a implementar tecnologias 5G”.

RESULTADOS DO QUARTO TRIMESTRE E DO ANO DE 2021

A tabela abaixo apresenta resultados financeiros selecionados para os trimestres encerrados em 31 de dezembro de 2021 e 31 de dezembro de 2020 e resultados financeiros para os anos encerrados em 31 de dezembro de 2021 e 31 de dezembro de 2020:

⁽¹⁾ O EBITDA ajustado e o RLFCF são medidas financeiras não-IFRS. Consulte “Uso de medidas financeiras não-IFRS” para obter mais informações e uma conciliação com as medidas IFRS mais comparáveis.

Os resultados financeiros dos trimestres encerrados em 31 de dezembro de 2021 e 31 de dezembro de 2020 e os resultados financeiros do ano encerrado em 31 de dezembro de 2021 não foram auditados. Os resultados financeiros do ano encerrado em 31 de dezembro de 2020 foram extraídos das demonstrações financeiras auditadas do exercício então encerrado.

Visão geral

Em janeiro de 2021, março de 2021 e abril de 2021, fechamos e integramos a aquisição da Skysites, a aquisição da Centennial Colômbia e a aquisição da Centennial Brasil, respectivamente. Em abril de 2021 e outubro de 2021, encerramos a terceira e quarta fases da aquisição da Kuwait, respectivamente. Em outubro de 2021, listamos na Bolsa de Valores de NY e entramos no mercado egípcio por meio de uma parceria licenciada. Em novembro de 2021, a Empresa encerrou sua transação anunciada anteriormente com a TIM S.A. (“TIM”) para adquirir o controle acionário da FiberCo Soluções de Infraestrutura S.A. (“I-Systems”) e assinou acordos para a compra de 5.709 torres da MTN na África do Sul.

Durante 2020, fechamos a aquisição da CSS, em fevereiro, e a aquisição da Kuwait, na qual a primeira fase foi encerrada em fevereiro, seguida pela segunda fase em outubro de 2020. Ambas as aquisições foram totalmente integradas. Em 2020, também alteramos os contratos com dois de nossos principais clientes em relação às disposições de conversão de moeda.

Resultados dos três meses encerrados em 31 de dezembro de 2021, em comparação com o mesmo período de 2020

Durante o quarto trimestre de 2021, a receita foi de US$ 415,6 milhões em comparação com US$ 370,7 milhões no quarto trimestre de 2020, um aumento de US$ 44,9 milhões (12,1%). O crescimento orgânico foi de US$ 53,6 milhões (14,5%). O crescimento orgânico foi impulsionado principalmente por ampliações, alterações de arrendamento e redefinições de câmbio estrangeiro, bem como por novas instalações e novas colocações. A receita inorgânica agregada foi de US$ 11,9 milhões para o período de três meses encerrado em 31 de dezembro de 2021. O aumento da receita orgânica no período foi parcialmente compensado por um movimento negativo de 5,6% nas taxas de câmbio de US$ 20,6 milhões.

O prejuízo no período foi de US$ 72,3 milhões no quarto trimestre de 2021, em comparação com US$ 50,2 milhões no mesmo período de 2020. O prejuízo do período reflete o impacto agregado do aumento na receita discutido acima, compensado por um aumento no custo das vendas e nas despesas administrativas como resultado de custos incrementais associados à nossa transição para o status de empresa pública e também custos mais altos de geração de energia. Ele também é impactado por um aumento nos custos financeiros líquidos de US$ 176,4 milhões, compensado por uma diminuição na despesa tributária total.

O EBITDA ajustado foi de US$ 216,6 milhões no quarto trimestre de 2021, em comparação com US$ 214,7 milhões no mesmo período de 2020. A margem do EBITDA ajustado para o quarto trimestre de 2021 foi de 52,1%. O aumento no EBITDA ajustado reflete principalmente o impacto agregado do aumento na receita discutido acima, parcialmente compensado por aumentos no custo das vendas e nas despesas administrativas como resultado de custos incrementais associados à nossa transição para o status de empresa pública e também custos mais altos de geração de energia.

O fluxo gerado pelas atividades operacionais e o RLFCF no quarto trimestre de 2021 foram de US$ 190,2 milhões e US$ 87,9 milhões, respectivamente, em comparação com US$ 139,6 milhões e US$ 147,7 milhões, respectivamente, no mesmo período de 2020. O aumento no fluxo gerado pelas atividades operacionais reflete principalmente o impacto agregado do aumento na receita discutido acima, parcialmente compensado por aumentos no custo das vendas e nas despesas administrativas. A diminuição no RLFCF deve-se ao aumento do fluxo gerado pelas atividades operacionais, compensado por uma maior retenção na fonte do imposto de crescimento da receita na Nigéria, pagamentos de locação mais altos para apoiar o crescimento, impostos mais altos devido à expiração de créditos fiscais e aumento das despesas de juros.

Resultados dos segmentos

Receita:

A receita para cada um de nossos segmentos reportáveis foi a seguinte:

Nigéria

A receita do nosso segmento da Nigéria aumentou US$ 26,7 milhões (9,8%) para US$ 299,8 milhões no período de três meses encerrado em 31 de dezembro de 2021, em comparação com US$ 273,1 milhões no período de três meses encerrado em 31 de dezembro de 2020. A receita ano a ano para o período de três meses encerrado em 31 de dezembro de 2021 aumentou organicamente em US$ 46,6 milhões (17,1%), impulsionado por um aumento de 787 locatários, que inclui locatários de 317 novas instalações, de 8.986 alterações de arrendamento adicionadas e de aumentos por meio de reajustes contratuais do IPC e mecanismos de reajuste cambial.

Os aumentos agregados de US$ 46,6 milhões na receita orgânica foram parcialmente compensados pelo impacto de movimentos negativos na taxa de câmbio do naira (a moeda da Nigéria) para o dólar americano de US$ 19,9 milhões.

África subsariana

A receita do nosso segmento da África subsariana aumentou US$ 5,4 milhões (6,6%) para US$ 87,6 milhões no período de três meses encerrado em 31 de dezembro de 2021, em comparação com US$ 82,1 milhões no período de três meses encerrado em 31 de dezembro de 2020. A receita aumentou organicamente em US$ 4,5 milhões (5,5%), impulsionada por aumentos por meio de reajustes contratuais do IPC e mecanismos de reajuste cambial, e a adição de 155 alterações de arrendamento, parcialmente compensadas por uma redução líquida de 207 locatários, que inclui o impacto do “churn” líquido de 832 locatários não relacionados com clientes-chave, e o impacto de um aumento líquido de 251 novas instalações. A receita do nosso segmento da África Subsaariana também cresceu inorganicamente no período em US$ 1,4 milhão com a aquisição de um portfólio de torres em Ruanda em abril de 2021, que resultou em 162 torres adicionais e 283 locatários adicionais. A receita no período foi parcialmente compensada pelo impacto negativo ano a ano de movimentos nas taxas de câmbio de US$ 0,5 milhão ou 0,5%.

MENA

A receita do nosso segmento da MENA aumentou US$ 1,5 milhão (23%) para US$ 8,2 milhões no período de três meses encerrado em 31 de dezembro de 2021, em comparação com US$ 6,7 milhões no período de três meses encerrado em 31 de dezembro de 2020. O número de torres em nosso segmento da MENA aumentou em 240, das quais 193 estão relacionadas à terceira e quarta fases da aquisição da Kuwait, que ocorreram em abril e outubro de 2021, respectivamente, sendo as 47 restantes novas instalações. A receita em nosso segmento da MENA para o período de três meses encerrado em 31 de dezembro de 2021 não refletiu um crescimento orgânico significativo e cresceu inorganicamente no período em US$ 1,2 milhão (17,4%). A receita no período também cresceu ano a ano em US$ 0,1 milhão (1,1%), como resultado do impacto positivo ano a ano dos movimentos nas taxas de câmbio.

Latam

A receita do nosso segmento da Latam aumentou US$ 11,2 milhões (126,2%) para US$ 20,1 milhões no período de três meses encerrado em 31 de dezembro de 2021, em comparação com US$ 8,9 milhões no período de três meses encerrado em 31 de dezembro de 2020. A receita aumentou organicamente em US$ 2,2 milhões, (24,8%), impulsionada por um aumento líquido de 710 locatários, que inclui o impacto de um aumento líquido de 604 em novas instalações e de aumentos por meio de mecanismos contratuais de reajuste do IPC. A receita do nosso segmento da Latam cresceu inorganicamente no período em US$ 9,4 milhões (105,4%), o que inclui principalmente o impacto de 1.824 torres e 2.006 locatários adicionados por meio da aquisição da Skysites e das aquisições da Centennial na Colômbia e no Brasil, respectivamente, e a receita de nosso negócio de fibra recém-adquirido, I-Systems. O crescimento foi parcialmente compensado ano a ano em US$ 0,4 milhão (4,0%), como resultado do impacto negativo ano a ano dos movimentos nas taxas de câmbio.

EBITDA ajustado por segmento:

O EBITDA ajustado por segmento, nossa principal medida de rentabilidade usada para avaliar o desempenho de nossos segmentos reportáveis, de cada um de nossos segmentos reportáveis foi o seguinte:

Nigéria

O EBITDA ajustado por segmento para nosso segmento da Nigéria foi de US$ 183,9 milhões no período de três meses encerrado em 31 de dezembro de 2021, em comparação com US$ 177,9 milhões no período de três meses encerrado em 31 de dezembro de 2020, um aumento de US$ 6 milhões (3,4%). O aumento ano a ano se deve, principalmente, a um aumento de US$ 26,7 milhões na receita agregada e uma redução de US$ 4,6 milhões nas despesas administrativas incluídas no EBITDA ajustado por segmento para o período de três meses encerrado em 31 de dezembro de 2021. Isso foi compensado por um aumento no custo das vendas de geração de energia de US$ 19,4 milhões e um aumento em outros custos de vendas de US$ 5,9 milhões.

África subsariana

O EBITDA ajustado por segmento para o nosso segmento da África subsariana foi de US$ 46,2 milhões no período de três meses encerrado em 31 de dezembro de 2021, em comparação com US$ 46,7 milhões no período de três meses encerrado em 31 de dezembro de 2020 – uma pequena redução de US$ 0,5 milhão. A diminuição se deve, principalmente, a um aumento na receita de US$ 5,4 milhões, compensado por um aumento nas licenças regulatórias e custos de energia de US$ 3,2 milhões e US$ 1,1 milhão, respectivamente, e outros custos de vendas de US$ 1,6 milhão.

MENA

O EBITDA ajustado por segmento para nosso segmento da MENA foi de US$ 3,7 milhões no período de três meses encerrado em 31 de dezembro de 2021, em comparação com US$ 3,3 milhões no período de três meses encerrado em 31 de dezembro de 2020, um aumento de US$ 0,4 milhão (13%). O aumento se deve, principalmente, a um aumento na receita, parcialmente compensado por um aumento no custo das vendas incluído no EBITDA ajustado por segmento de US$ 0,9 milhão e um aumento nas despesas administrativas incluídas no EBITDA ajustado por segmento de US$ 0,2 milhão.

Latam

O EBITDA ajustado por segmento para nosso segmento da Latam foi de US$ 13,5 milhões no período de três meses encerrado em 31 de dezembro de 2021, em comparação com US$ 6,7 milhões no período de três meses encerrado em 31 de dezembro de 2020, um aumento de US$ 6,8 milhões (102,1%). O aumento se deve, principalmente, a um aumento na receita, parcialmente compensado por um aumento no custo das vendas incluído no EBITDA ajustado por segmento de US$ 1,2 milhão e um aumento nas despesas administrativas incluídas no EBITDA ajustado por segmento de US$ 3,2 milhões principalmente como resultado de um aumento em custos com pessoal e honorários profissionais.

Resultados dos 12 meses encerrados em 31 de dezembro de 2021, em comparação com o mesmo período de 2020

Durante os 12 meses encerrados em 31 de dezembro de 2021, a receita foi de US$ 1.579,7 milhões em comparação com US$ 1.403,1 milhões nos 12 meses encerrados em 31 de dezembro de 2020 – um aumento de US$ 176,6 milhões (12,6%). O crescimento orgânico foi de US$ 226,6 milhões (16,1%). O crescimento orgânico foi impulsionado principalmente por ampliações, alterações de arrendamento e redefinições de câmbio estrangeiro, bem como por novas instalações e novas colocações. A receita inorgânica agregada foi de US$ 34 milhões para o período de 12 meses encerrado em 31 de dezembro de 2021. O aumento da receita orgânica no período foi parcialmente compensado por um movimento negativo de 6% nas taxas de câmbio de US$ 84 milhões.

O prejuízo no período foi de US$ 26,1 milhões nos 12 meses encerrados em 31 de dezembro de 2021, em comparação com US$ 322,7 milhões nos 12 meses encerrados em 31 de dezembro de 2020, uma redução no prejuízo de US$ 296,6 milhões no período, dos quais US$ 176,6 milhões devido ao aumento ano a ano da receita, compensado por um aumento no custo das vendas e nas despesas administrativas como resultado de custos incrementais associados à nossa transição para o status de empresa pública e também custos mais altos de geração de energia. A redução no prejuízo foi devido a uma reversão da provisão para contas a receber, uma redução agregada nos custos financeiros líquidos e uma redução na despesa tributária total.

O EBITDA ajustado foi de US$ 926,4 milhões nos 12 meses encerrados em 31 de dezembro de 2021, em comparação com US$ 819 milhões nos 12 meses encerrados em 31 de dezembro de 2020. A margem do EBITDA ajustado para os 12 meses encerrados em 31 de dezembro de 2021 foi de 58,6%, comparada a 58,4% para os 12 meses encerrados em 31 de dezembro de 2020. O aumento do EBITDA ajustado reflete principalmente o aumento da receita compensado pelo aumento ano-a-ano do custo das vendas, principalmente devido aos custos mais altos de geração de energia. O aumento também foi devido a uma redução nos custos administrativos devido principalmente a uma reversão da provisão para contas a receber.

O fluxo gerado pelas atividades operacionais e o RLFCF para os 12 meses encerrados em 31 de dezembro de 2021 foram de US$ 788,1 milhões e US$ 406,2 milhões, respectivamente, em comparação com US$ 656,7 milhões e US$ 374,8 milhões, respectivamente, para os 12 meses encerrados em 31 de dezembro de 2020. O aumento no fluxo gerado pelas atividades operacionais reflete principalmente o impacto agregado do aumento na receita discutido acima e por aumentos no custo das vendas e nas despesas administrativas. O aumento no RLFCF deve-se ao aumento do fluxo gerado pelas atividades operacionais, compensado por uma maior retenção na fonte do imposto de crescimento da receita na Nigéria, pagamentos de locação mais altos para apoiar o crescimento, impostos mais altos devido à expiração de créditos fiscais e aumento das despesas de juros.

ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

Durante o quarto trimestre de 2021, as despesas de capital foram de US$ 150,6 milhões, em comparação com US$ 65,3 milhões no mesmo período de 2020. O aumento é impulsionado principalmente pelo segmento da Nigéria, com um aumento nas despesas de capital de negócios de fibra de US$ 14,5 milhões, aumento nas despesas de capital de manutenção de US$ 23,9 milhões e um aumento em outras despesas de US$ 22,7 milhões, compensado por uma diminuição nas despesas de capital de ampliação de US$ 15,3 milhões, ano a ano, para o período de três meses encerrado em 31 de dezembro de 2021. O aumento também se deve ao segmento da Latam, com um aumento de US$ 23,3 milhões principalmente relacionado às operações de fibra recém-adquiridas.

Em 4 de outubro de 2021, a Empresa assinou um acordo de parceria com a Egypt Digital Company for Investment S.A.E., um veículo de investimento do Ministério das Comunicações do Egito, para formar uma joint venture, IHS Telecom Towers Egypt S.A.E., ou IHS Egypt, para obter uma licença da Autoridade Reguladora Nacional de Telecomunicações (“NTRA”) para construir, operar e arrendar torres de telecomunicações no Egito. Segundo os termos da licença, e sujeito ao cumprimento de certas condições, a IHS Egypt terá um compromisso com um plano de cobertura de 5,8 mil instalações por um período de três anos. A IHS Towers deterá 80% da IHS Egypt e a Egypt Digital Company for Investment deterá os 20% restantes.

Em 16 de novembro de 2021, a Empresa encerrou sua transação anunciada anteriormente com a TIM S.A. para adquirir o controle acionário da I-Systems. Isso inclui a rede de fibra secundária e os ativos da TIM, bem como a prestação de serviços de infraestrutura de fibra óptica como “Prestador de serviços de rede de fibra aberta”. Segundo o acordo, a IHS Towers, por meio de uma de suas subsidiárias brasileiras, terá uma participação de 51% e a TIM de 49%.

Em 17 de novembro de 2021, a Empresa assinou um acordo com a Mobile Telephone Networks Proprietary Limited (“MTN África do Sul”) para adquirir seu portfólio de torres composto por 5.709 torres e para o fornecimento de serviços de energia para a MTN África do Sul em aproximadamente 13 mil instalações (incluindo as adquiridas). O portfólio de 5.709 sites possui, atualmente, uma taxa de colocação de 1,2x. Segundo os termos do acordo, a MTN África do Sul também fornecerá um compromisso plurianual para que uma parcela de suas novas torres seja construída pela Empresa. A contraprestação é de 6,4 bilhões de randes à vista e livre de dívidas, sujeita aos ajustes de preço habituais posteriores ao desfecho do negócio. A transação será financiada por meio de uma combinação de dinheiro em caixa e/ou a utilização de instalações disponíveis. A transação deve ser concluída no primeiro ou segundo trimestre de 2022, sujeita às aprovações regulatórias habituais e às condições de fechamento. O Grupo espera contabilizar sua aquisição como uma combinação de negócios de acordo com a IFRS 3.

Em 21 de janeiro de 2022, a Empresa (por meio de sua subsidiária IHS Brasil – Cessão de Infraestruturas S.A.) assinou um acordo para adquirir 100% da São Paulo Cinco Locação de Torres Ltda. (“SP5”), empresa do portfólio do Grupo Torresur (“GTS”). O portfólio da SP5 inclui 2.115 torres em todo o Brasil. O preço de compra da transação, à vista e livre de dívidas, é de US$ 315 milhões. O Grupo espera contabilizar esta aquisição como uma combinação de negócios de acordo com a IFRS 3. Espera-se que a transação seja concluída em breve.

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO E LIQUIDEZ

Os valores equivalentes aproximados em dólares norte-americanos para linhas de crédito não denominadas em dólares norte-americanos indicados abaixo são convertidos da moeda da dívida às taxas de câmbio correspondentes em 31 de dezembro de 2021.

O Grupo encerrou o quarto trimestre e o ano de 2021 com US$ 2.985,2 milhões de dívida total e US$ 916,5 milhões em caixa e equivalentes de caixa.

Oferta pública inicial: em 14 de outubro de 2021, concluímos nossa oferta pública inicial (“OPI”) emitindo 18 milhões de ações ordinárias a um preço ao público de US$ 21 por ação, resultando em receitas brutas de US$ 378 milhões.

Notas sênior em duas parcelas da IHS Holding: a IHS Towers emitiu notas sênior em duas parcelas – de US$ 500 milhões em notas sênior de 5,625% com vencimento em 2026 (“notas de 2026”) e de US$ 500 milhões em notas sênior de 6,25% com vencimento em 2028 (“notas de 2028” e, juntamente com as notas de 2026, simplesmente “notas”) –, em cada caso a um preço de emissão de 100% mais juros acumulados, se houver, a partir da data de emissão de 29 de novembro de 2021. A Empresa usou ou usará as receitas brutas da oferta para resgatar integralmente suas notas de 2025, para taxas e despesas no âmbito da oferta e transações relacionadas e para fins corporativos gerais. As notas de 2027 emitidas em setembro de 2019 ainda estão pendentes. Essas notas podem, no entanto, ser resgatadas em uma data anterior de acordo com seus termos, a critério da empresa.

Linha de crédito rotativo da IHS Holding: conforme informado anteriormente, os compromissos sob a Linha de crédito rotativo reformulada da IHS Holding foram aumentados em US$ 25 milhões para US$ 270 milhões em outubro de 2021. A Linha de crédito rotativo reformulada da IHS Holding será encerrada em março de 2023, a menos que seja prorrogada de acordo com seus termos por períodos sucessivos de 12 meses até, e incluindo, março de 2025. Em 31 de dezembro de 2021, a Linha de crédito rotativo reformulada da IHS Holding não tinha sido retirada e dispunha de US$ 270 milhões em capacidade de empréstimo disponível, que poderia ser ampliado para até US$ 300 milhões.

Orientação de perspectivas para o ano de 2022

A orientação a seguir para o ano de 2022 é baseada em várias suposições que a administração acredita serem razoáveis e refletem as expectativas da Empresa em 15 de março de 2022. Os resultados reais podem diferir materialmente dessas estimativas como resultado de vários fatores e a Empresa utiliza a linguagem de advertência em relação às declarações “prospectivas” incluídas neste comunicado à imprensa ao considerar essas informações. A perspectiva da Empresa inclui o impacto da aquisição da GTS a partir do segundo trimestre, mas não inclui qualquer impacto da aquisição da MTN África do Sul ou das operações recém-estabelecidas no Egito.

A perspectiva da Empresa é baseada nas seguintes premissas:

• Taxas de câmbio médias de moeda estrangeira para 1 dólar americano de 1º de janeiro de 2022 a 31 de dezembro de 2022 para as principais moedas: (a) 439 nairas nigerianas; (b) 5,70 reais brasileiros (c) 0,87 euros
• Petróleo assumido em US$ 99/barril no primeiro trimestre de 2022 e US$ 120/barril no segundo trimestre de 2022
• Construção sob encomenda de cerca de 2.350 instalações – das quais cerca de 1.250 locais na Nigéria e cerca de 700 locais no Brasil

⁽¹⁾ O EBITDA ajustado e o RLFCF são medidas financeiras não-IFRS. Consulte “Uso de medidas financeiras não-IFRS” para obter mais informações e uma conciliação com as medidas IFRS mais comparáveis. Não podemos fornecer uma conciliação do EBITDA ajustado e do RLFCF para o (prejuízo)/lucro e fluxo gerado pelas atividades operacionais, respectivamente, para os períodos apresentados acima sem um esforço excessivo, devido à incerteza e à potencial variabilidade desses custos e despesas que possam ser incorridas no futuro, incluindo, no caso do EBITDA ajustado, despesas do pagamento baseado em ações, custos financeiros e sinistros de seguros e, no caso do movimento líquido do RLFCF no capital de giro, outras despesas não operacionais e redução do valor de inventário.

Teleconferência

A IHS vai realizar uma teleconferência em 16 de março de 2022 de análise de seus resultados financeiros e operacionais. Os materiais complementares estão disponíveis no site da Empresa: www.ihstowers.com. A teleconferência pôde ser acessada pelo telefone +1 646 664 1960 (EUA/Canadá) ou +44 20 3936 2999 (Reino Unido/ligação internacional). A senha da chamada é 955442.

A transmissão, e posterior repetição, do webcast estará disponível na seção “Investor Relations” do site da Empresa, em www.ihstowers.com, na página “Earnings Materials”.

Sobre a IHS

A IHS é uma das maiores proprietárias, operadoras e desenvolvedoras independentes de infraestrutura de telecomunicações compartilhada do mundo por número de torres e é uma provedora multinacional independente líder de infraestrutura de telecomunicações de escala para se concentrar exclusivamente nos mercados emergentes globais. A empresa possui mais de 38 mil torres pró-forma em seus 11 mercados: Brasil, Camarões, Colômbia, Costa do Marfim, Egito, Kuwait, Nigéria, Peru, Ruanda, África do Sul e Zâmbia. Para mais informações, entre em contato com: communications@ihstowers.com ou acesse: www.ihstowers.com

Nota de advertência sobre declarações prospectivas

Este comunicado à imprensa contém declarações prospectivas. Pretendemos que tais declarações prospectivas sejam cobertas pelas disposições pertinentes de “isenção de responsabilidade” (ou seu equivalente) de qualquer jurisdição aplicável, incluindo aquelas contidas na Seção 27A da Lei de Valores Imobiliários dos EUA de 1933, conforme alterada, e na Seção 21E da Lei do Mercado de Capitais dos Estados Unidos de 1934, conforme alterada. Todas as declarações que não sejam declarações de fatos históricos contidas neste comunicado podem ser declarações prospectivas. Em alguns casos, é possível identificar as declarações prospectivas por termos como “pode”, “deveria”, “espera”, “planeja”, “antecipa”, “poderia”, “pretende”, “almeja”, “projeta”, “contempla”, “acredita”, “estima”, “prevê”, “potencial” ou “continua”, bem como a versão negativa desses termos ou de outras expressões semelhantes. As declarações prospectivas contidas neste comunicado à imprensa incluem, mas não estão limitadas a, declarações sobre nossos resultados operacionais futuros e posição financeira, incluindo nossos resultados previstos para o ano fiscal de 2022, tendências do setor e dos negócios, estratégia comercial, planos, crescimento do mercado e nossos objetivos para operações futuras.

Baseamos estas declarações prospectivas principalmente em nossas expectativas e projeções atuais sobre eventos futuros e tendências financeiras que acreditamos podem afetar nossos negócios, situação financeira e resultados operacionais. As declarações prospectivas envolvem riscos conhecidos e desconhecidos, incertezas e outros fatores importantes que podem fazer com que nossos resultados, desempenho ou realizações reais sejam materialmente diferentes de quaisquer resultados futuros, desempenho ou realizações expressos ou implícitos nas declarações prospectivas, incluindo, mas não limitado a:

• não cumprimento ou rescisão, não renovação ou modificação significativa de nossos contratos com os clientes;
• volatilidade em termos de tempo para a liquidação de faturas ou nossa incapacidade de cobrar os valores devidos nas faturas;
• uma redução na qualidade de crédito e solidez financeira de nossos clientes;
• riscos comerciais, jurídicos e políticos nos países em que operamos;
• condições macroeconômicas gerais nos países em que operamos;
• alterações nas leis, taxas ou tarifas tributárias existentes ou novas;
• riscos cambiais e/ou capacidade de ter acesso a dólares norte-americanos em nossos mercados;
• pandemia de saúde regional ou mundial, incluindo a COVID19, e conflitos e guerras geopolíticas, incluindo a situação atual entre Rússia e Ucrânia;
• nossa incapacidade de executar com sucesso nossa estratégia comercial e planos operacionais, incluindo nossa capacidade de aumentar o número de colocações e alterações de arrendamento em nossas torres e de construir de novas instalações ou desenvolver negócios relacionados a estruturas verticais de telecomunicações adjacentes (incluindo, por exemplo, relacionados aos nossos negócios de fibra previstos na América Latina e em outros lugares);
• dependência de empresas terceirizadas, incluindo falha ou desempenho inferior;
• aumentos nas despesas operacionais, incluindo aumento nos custos com diesel;
• não renovação ou extensão de nossos aluguéis de terrenos, ou proteção de nossos direitos de acessar e operar nossas torres ou outros ativos da infraestrutura de telecomunicações;
• perda de clientes;
• mudanças nos planos de implementação de rede de operadoras de telefonia móvel nos países em que operamos;
• redução na demanda por nossos serviços;
• introdução de novas tecnologias reduzindo a necessidade de infraestrutura de torres e/ou estruturas verticais de telecomunicações adjacentes;
• aumento da concorrência no setor de infraestrutura de torres de telecomunicações e/ou estruturas verticais de telecomunicações adjacentes;
• nossa incapacidade de integrar aquisições recentes ou futuras;
• confiança em nossa equipe de gestão sênior e/ou funcionários-chave;
• não obtenção de aprovações e licenças necessárias para alguns de nossos locais ou negócios ou em conformidade com os regulamentos aplicáveis;
• responsabilidade ambiental;
• cobertura de seguro inadequada, perda de propriedade e interrupção imprevista dos negócios;
• violações de leis, sanções e regulamentos antissuborno, anticorrupção e/ou de prevenção à lavagem de dinheiro;
• flutuações nos preços globais do diesel ou de outros materiais;
• interrupções em nosso fornecimento de diesel ou outros materiais;
• procedimentos legais e arbitrais;
• confiança no apoio dos acionistas (inclusive para investir em oportunidades de crescimento) e riscos de transações com as partes relacionadas;
• riscos relacionados aos mercados em que operamos;
• lesão, doença ou morte de funcionários, contratados ou terceiros decorrentes de incidentes de saúde e segurança;
• perda ou dano de ativos devido a questões de segurança ou comoção civil;
• perda ou dano resultante de ataques a qualquer sistema ou software de tecnologia da informação;
• perda ou dano de ativos devido a eventos climáticos extremos, seja ou não consequência da mudança climática;
• incapacidade de atender aos requisitos de relatórios financeiros de maneira precisa e oportuna e/ou atender aos padrões de controle interno sobre relatórios financeiros que apoiam uma certificação limpa sob a Lei Sarbanes Oxley;
• riscos relacionados ao nosso status como emissor privado estrangeiro; e
• os fatores importantes discutidos na seção intitulada “Fatores de risco” em nosso Relatório Anual no Formulário 20-F para o ano fiscal encerrado em 31 de dezembro de 2021.

As declarações prospectivas neste comunicado à imprensa são baseadas nas informações disponíveis para nós na data deste comunicado à imprensa e, embora acreditemos que tais informações constituem uma base razoável para tais declarações, tais informações podem ser limitadas ou incompletas, e nossas declarações não devem ser interpretadas como indicação de que realizamos uma investigação exaustiva ou revisão de todas as informações relevantes potencialmente disponíveis. Estas declarações são inerentemente incertas e os investidores são advertidos a não confiar indevidamente nelas. É preciso ler este comunicado à imprensa e os documentos aos quais fazemos referência neste comunicado com o entendimento de que nossos resultados, desempenho e realizações futuros reais podem ser materialmente diferentes do que esperamos. Qualificamos todas as nossas declarações prospectivas por meio destas declarações cautelares. Estas declarações prospectivas são válidas apenas na data deste comunicado à imprensa. Exceto conforme exigido pela lei aplicável, não planejamos atualizar ou revisar publicamente quaisquer declarações prospectivas contidas neste comunicado à imprensa, seja como resultado de novas informações, eventos futuros ou de outra forma.

Uso de medidas financeiras não-IFRS

Certas partes deste comunicado à imprensa contêm medidas financeiras não-IFRS, incluindo EBITDA ajustado, margem do EBITDA ajustado, fluxo de caixa livre alavancado de forma recorrente (RLFCF) e RLFCF consolidado. As informações financeiras não-IFRS são apresentadas apenas para fins informativos complementares e não devem ser consideradas um substituto das informações financeiras apresentadas de acordo com as IFRS, podendo ser diferentes das medidas não-IFRS com títulos semelhantes usadas por outras empresas.

Definimos o EBITDA ajustado como lucro/(prejuízo) do período, antes da despesa/(benefício) de imposto de renda, despesas e receitas financeiras, depreciação e amortização, redução do valor a receber do imposto retido na fonte, custos de transação em combinação de negócios, redução do valor da propriedade, fábrica e equipamentos e do aluguel pré-pago de terrenos relacionados na desativação de instalações, (lucro)/prejuízo líquido na venda de ativos, despesa/(crédito) do pagamento baseado em ações, sinistros de seguro, custos de listagem e outros itens que a administração acredita não serem indicativos do desempenho central do nosso negócio. A medida IFRS mais diretamente comparável ao EBITDA ajustado é o nosso lucro/(prejuízo) do período.

Definimos a margem do EBITDA ajustado como o EBITDA ajustado dividido pela receita do período aplicável, expresso como uma porcentagem.

Acreditamos que o EBITDA ajustado é um indicador do desempenho operacional de nosso negócio principal. Acreditamos que o EBITDA ajustado e a margem do EBITDA ajustado, conforme definido acima, são úteis para os investidores e são usados por nossa administração para medir a rentabilidade e alocar recursos, pois excluem o impacto de certos itens que têm menos influência em nosso desempenho operacional principal. Acreditamos que a utilização do EBITDA ajustado e da margem do EBITDA ajustado permite uma comparação mais significativa dos fundamentos operacionais entre as empresas de nosso setor, eliminando o impacto da estrutura de capital e das diferenças de tributação entre as empresas.

As medidas do EBITDA ajustado são frequentemente usadas por analistas de valores mobiliários, investidores e outras partes interessadas em suas avaliações de empresas comparáveis conosco, muitas das quais apresentam uma medida de desempenho relacionada ao EBITDA ajustado ao reportar seus resultados.

O EBITDA ajustado e a margem do EBITDA ajustado são usados por diferentes empresas para propósitos distintos e costumam ser calculados de forma a refletir as circunstâncias dessas empresas. É preciso ter cuidado ao comparar o EBITDA ajustado e a margem do EBITDA ajustado informado por nós com o EBITDA ajustado e a margem do EBITDA ajustado informado por outras empresas. O EBITDA ajustado e a margem do EBITDA ajustado não foram auditados e não foram preparados de acordo com as IFRS.

O EBITDA ajustado e a margem do EBITDA ajustado não são medidas de desempenho de acordo com as IFRS e é preciso considerar o EBITDA ajustado ou a margem do EBITDA ajustado como uma alternativa ao lucro/(prejuízo) do período ou outras medidas financeiras determinadas de acordo com as IFRS.

O EBITDA ajustado e a margem do EBITDA ajustado têm limitações como ferramentas analíticas e não devem ser considerados de forma isolada. Algumas dessas limitações são:

• não refletem as despesas decorrentes dos juros ou os requisitos de caixa necessários para pagar os juros ou o valor principal de nosso endividamento;
• embora a depreciação e a amortização sejam encargos não monetários, os ativos depreciados e amortizados frequentemente precisarão ser substituídos no futuro e o EBITDA ajustado e a margem do EBITDA ajustado não refletem nenhum requisito de caixa necessário para tais substituições;
• alguns dos itens que eliminamos no cálculo do EBITDA ajustado e da margem do EBITDA ajustado refletem os pagamentos em dinheiro que têm menos influência em nosso desempenho operacional principal, mas que afetam nossos resultados operacionais para o período aplicável; e
• o fato de outras empresas do setor poderem calcular o EBITDA ajustado e a margem do EBITDA ajustado de maneira diferente da nossa, o que limita sua utilidade como medida comparativa.

Dessa forma, os possíveis investidores não devem depositar confiança indevida no EBITDA ajustado ou na margem do EBITDA ajustado.

Acreditamos que é importante medir os fluxos de caixa livres que geramos das operações, depois de contabilizar o custo de caixa do financiamento e as despesas de capital recorrentes necessárias para gerar esses fluxos de caixa. Nesse sentido, monitoramos o RLFCF, que definimos como fluxo gerado pelas atividades operacionais, antes de certos itens de receita ou despesa que a administração acredita não serem indicativos do desempenho central de nosso negócio (na medida em que esses itens de receita e despesa estão incluídos no fluxo de caixa das atividades operacionais), e depois de levar em consideração as provisões para perdas em contas a receber, redução do valor de inventário, movimentos líquidos de capital de giro, juros líquidos pagos ou recebidos, imposto de renda retido na fonte, imposto de renda pago, pagamentos de arrendamento feitos, despesas de capital de manutenção e despesas de capital corporativo de rotina.

Acreditamos que os RLFCF são úteis para os investidores porque também são usados por nossa administração para medir nosso desempenho operacional, rentabilidade e alocação de recursos. Embora o EBITDA ajustado forneça à administração uma base para avaliar seu desempenho operacional atual, a fim de avaliar o desempenho operacional sustentável de longo prazo de nossos negócios por meio de uma compreensão dos fundos gerados a partir das operações, também levamos em consideração nossa estrutura de capital e o ambiente de tributação (incluindo implicações de imposto retido na fonte), bem como o impacto das despesas não discricionárias de capital de manutenção e despesas de capital corporativo de rotina, para derivar o RLFCF. O RLFCF fornece à gestão uma métrica por meio da qual mede como a geração de caixa subjacente do negócio, mediante o ajuste adicional das despesas que são não discricionárias por natureza (como juros pagos e impostos de renda pagos), bem como certos itens não monetários que afetam o lucro/(prejuízo) em qualquer período específico.

As medidas do RLFCF são frequentemente usadas por analistas de valores mobiliários, investidores e outras partes interessadas em suas avaliações de empresas comparáveis conosco, muitas das quais apresentam uma medida de desempenho relacionada ao RLFCF ao reportar seus resultados. Essas medidas são usadas no setor de infraestrutura de telecomunicações, pois são consideradas importantes para avaliar o desempenho operacional sustentável de uma empresa a longo prazo. Apresentamos o RLFCF para fornecer aos investidores uma medida significativa para comparar nosso desempenho de geração de caixa com o de outras empresas, especialmente aquelas em nosso setor.

No entanto, o RLFCF é usado por diferentes empresas para propósitos distintos e costumam ser calculados de forma a refletir as circunstâncias dessas empresas. É preciso ter cuidado ao comparar o RLFCF informado por nós com o RLFCF ou medidas semelhantes informados por outras empresas. O RLFCF não foi auditado e não foi preparado de acordo com as IFRS.

O RLFCF não se destina a substituir o lucro/(prejuízo) do período ou qualquer outra medida de desempenho segundo as IFRS e ele não ser considerado como uma alternativa ao fluxo gerado pelas atividades operacionais do período ou outras medidas financeiras conforme determinado de acordo com as IFRS. O RLFCF tem limitações como ferramentas analíticas e não deve ser considerado de forma isolada. Algumas dessas limitações são:

• nem todas as variações de caixa são refletidas, por exemplo, as mudanças no capital de giro não são incluídas, assim como as despesas discricionárias de capital;
• alguns dos itens que eliminamos no cálculo do RLFCF refletem os pagamentos em dinheiro que têm menos influência em nosso desempenho operacional principal, mas que afetam nossos resultados operacionais para o período aplicável;
• o fato de certos encargos de caixa, como pagamentos de locação feitos, poderem incluir pagamentos por vários anos futuros que não refletem os resultados operacionais para o período aplicável, o que pode resultar em pagamentos de locação mais baixos para períodos subsequentes;
• o fato de outras empresas do setor poderem ter diferentes estruturas de capital e regimes tributários aplicáveis, o que limita sua utilidade como medida comparativa; e
• o fato de outras empresas do setor poderem calcular o RLFCF de maneira diferente da nossa, o que limita sua utilidade como medida comparativa.

Consequentemente, não se deve depositar confiança indevida no RLFCF.

Conciliação do (prejuízo)/lucro do período para o EBITDA ajustado

A seguir está uma conciliação do EBITDA ajustado para a medida IFRS mais diretamente comparável, que é o (prejuízo)/lucro para os três meses e 12 meses encerrados em 31 de dezembro de 2021 e 2020:

Conciliação do fluxo gerado pelas atividades operacionais para o RLFCF

A seguir está uma conciliação do RLFCF para a medida IFRS mais diretamente comparável, que é o fluxo gerado pelas atividades operacionais para os três meses e 12 meses encerrados em 31 de dezembro de 2021 e 2020:

O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal.

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