Press release

Recomendações Mínimas de Segurança em Roteador Doméstico Definidas nas Novas Práticas Conjuntas LACNOG e M3AAWG

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Sponsored by businesswire

As novas recomendações de melhores práticas para os provedores de
serviços de Internet (ISPs, na sigla em inglês) publicadas pelo LACNOG
(Grupo de Operadores de Rede da América Latina e o Caribe) e M3AAWG
(Messaging, Malware and Mobile Anti-Abuse Working Group) este mês
definem os critérios básicos de segurança para os roteadores domésticos
e outros equipamentos para conexão de usuário (customer premise
equipment,
CPE) e espera-se que ajudem a proteger a Internet contra
ataques comuns, especialmente ataques de negação de serviço (DoS, na
sigla em inglês) resultantes do abuso desses dispositivos. As
recomendações fortalecerão os esforços de segurança dos provedores de
serviço de Internet ao identificar requisitos para os dispositivos de hardware
conectados às suas redes, que são suscetíveis à exploração quando
proteções básicas são ignoradas.

Este comunicado de imprensa inclui multimédia. Veja o comunicado completo aqui:
https://www.businesswire.com/news/home/20190603005164/pt/

O documento conjunto LACNOG-M3AAWG de Melhores Práticas Operacionais
Atuais sobre Requisitos Mínimos de Segurança para Aquisição de Customer
Premise Equipment
(CPE) está sendo traduzido para diversos idiomas
para uso pelos ISPs do mundo todo. Ele foi publicado pelo Grupo de
Operadores de Rede da América Latina e Caribe e o Messaging, Malware
and Mobile Anti-Abuse Working Group
e está disponível em www.lacnog.net/docs/lac-bcop-1 e www.m3aawg.org/CPESecurityBP ou
com atuais traduções em https://www.m3aawg.org/published-documents.

As configurações de segurança e funcionalidades recomendadas são
baseadas na experiência do setor e são essenciais para prevenir os
ataques de negação de serviço (DoS) que fazem uso de dispositivos de
infraestrutura de rede vulneráveis, dispositivos da Internet das Coisas (Internet
of Things
, IoT) e infecções por malware. Uma tabela de
requisitos é fornecida para ajudar os ISPs a customizarem as
recomendações de segurança para suas redes em um formato conciso que
eles possam fornecer aos fabricantes de CPE.

Esforço mundial para fortalecer a proteção on-line

O documento atualmente está sendo traduzido para o português, espanhol,
francês, alemão e japonês, e espera-se que outros idiomas venham a
seguir. As melhores práticas traduzidas serão úteis no mundo todo como
uma ferramenta para os ISPs estabelecerem requisitos para padrões de
fábrica seguros para os CPEs que eles conectarão às suas redes, de
acordo com a editora do documento, Lucimara Desiderá, coordenadora do
Grupo de Trabalho Antiabuso da América Latina e Caribe (LAC-AAWG) e
analista de segurança do CERT.br (o Centro de Estudos, Resposta e
Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil).

“Equipes de resposta a incidentes de segurança de computadores da
América Latina identificaram a falta de segurança em CPEs como um
problema sério em ataques nos últimos anos. Essas novas boas práticas
irão facilitar para os ISPs negociarem com os fornecedores de CPE para
garantir que os equipamentos que eles conectam às suas redes atendem a
requisitos mínimos de segurança, o que ajudará a reduzir o número e a
intensidade dos ataques na Internet como um todo e, consequentemente, o
impacto negativo que causam nas operações dos ISPs”, disse Desiderá.

As diretrizes abrangem documentação e informações de contato do
fornecedor, segurança de software, funcionalidades de atualização
e de gerência remota de dispositivo, preferências de configuração
padrão, e políticas de suporte relacionadas às correções de segurança.
Dentre as recomendações:

  • As senhas não devem ser codificadas no firmware, precisam ser
    alteráveis e os fornecedores não devem usar a mesma senha padrão para
    todos os dispositivos.
  • É preciso haver um mecanismo para atualizações remotas periódicas de software,
    incluindo um método para verificar a autenticidade do arquivo de
    atualização.
  • O equipamento deve ser configurado restritivamente em vez de
    configurado permissivamente.

Como um exemplo do escopo do problema, o malware Mirai,
responsável por grandes ataques a sites web, contém uma tabela de
mais de 60 nomes de usuários e senhas comuns padrão de fábrica que ele
utiliza para acessar e infectar câmeras de segurança domésticas,
roteadores domésticos e outros dispositivos IoT. As novas recomendações
tornarão a tabela de login ineficaz, de acordo com o presidente
do conselho do M3AAWG, Severin Walker.

Walker disse, “A colaboração do M3AAWG com o LACNOG e seus
Grupos de Trabalho neste documento foi uma prioridade, em parte, por
causa do nosso trabalho contínuo com grupos de operadores de rede e de
resposta a incidentes regionais para lidar com as ameaças globais às
comunicações seguras. Isso também foi importante porque precisamos
continuar a evoluir o foco dos nossos membros na segurança dos
dispositivos IoT, dispositivos móveis e outros dispositivos do
consumidor, a fim de ajudar a prevenir ataques cada vez maiores
originados a partir deles”.

O documento das melhores práticas foi desenvolvido pelo LACNOG e M3AAWG e
publicado na reunião LACNIC 31 na República Dominicana em 8 de maio. Ele
se baseia na expertise dos grupos de trabalho do LACNOG, LAC-AAWG e
grupo de trabalho BCOP,
em cooperação com os membros do M3AAWG, seus assessores
técnicos seniores e o comitê técnico da M3AAWG.

Sobre a LACNOG

LACNOG (www.lacnog.net)
é o Grupo de Operadores de Rede da América Latina e do Caribe, conta com
um Conselho de Administração, um Comitê de Programa e Grupos de
Trabalho. Ele fornece um ambiente para que os operadores de rede e
qualquer parte interessada troquem experiências e conhecimento através
de listas de e-mail, grupos de trabalho e reuniões anuais. O LACNOG
também promove Grupos de Operadores de Rede (Network Operators Groups,
NOGs) locais e fóruns de interconexão (peering), o
desenvolvimento e a adoção das melhores práticas e atividades de
treinamento técnico e tutoriais.

Sobre o Messaging, Malware and Mobile Anti-Abuse Working Group
(M
3AAWG)

O Messaging, Malware and Mobile Anti-Abuse Working Group (M3AAWG)
é onde a indústria se reúne para trabalhar contra bots, malware,
spam, vírus, ataques de negação de serviço e outras explorações
on-line. Os membros do M3AAWG (www.m3aawg.org)
representam mais de dois bilhões de caixas de mensagens de alguns dos
maiores operadores de rede do mundo. Ele tira proveito do conhecimento e
da experiência dos seus membros globais para combater o abuso nas redes
existentes e novos serviços emergentes por meio de tecnologia,
colaboração e políticas públicas. Ele também trabalha para educar os
elaboradores de políticas globais sobre os problemas técnicos e
operacionais relacionados aos abusos on-line e ao envio e recebimento de
mensagens. Com sede em São Francisco, Califórnia, M3AAWG
é impulsionada pelas necessidades do mercado e apoiada pelos principais
operadores de rede e provedores de serviço de troca de mensagens.

Conselho de Administração e patrocinadores do M3AAWG 1
& 1 Internet SE; Adobe Systems Inc.; AT&T Comcast; Endurance
International Group; Facebook; Google, Inc.; LinkedIn; Mailchimp;
Marketo, Inc.; Microsoft Corp.; Orange; Proofpoint; Rackspace; Return
Path, Inc.; SendGrid, Inc.; Vade Secure; Valimail; VeriSign, Inc.; e
Verizon Media (Yahoo & AOL).

Membros efetivos do M3AAWG: Agora,
Inc.; Broadband Security, Inc.; Campaign Monitor; Cisco Systems, Inc.;
CloudFlare, Inc.; dotmailer; eDataSource Inc.; ExactTarget, Inc.; IBM;
iContact; Internet Initiative Japan (IIJ); Liberty Global; Listrak;
Litmus; McAfee; Mimecast; Oracle Marketing Cloud; OVH; Spamhaus; Splio;
Symantec; USAA; e Wish.

Uma lista completa dos membros está disponível em http://www.m3aawg.org/about/roster.

O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada.
As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se
referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que
tem efeito legal.