O projeto SCREEN tinha como objetivo permitir melhorar as comunicações entre satélites e dos satélites para a Terra, diminuindo as interferências existentes. Assim, foram usadas tecnologias já existentes em comunicações terrestres juntamente com o conceito de radiocomunicações cognitivas, que são “formas de comunicação sem fios em que um transmissor consegue detetar, de forma inteligente, quais os canais que estão a ser utilizados e aqueles que não estão, permitindo instantaneamente ocupar os canais vagos”, conforme refere Luís Pessoa, investigador do Centro de Telecomunicações e Multimédia do INESC TEC.
De acordo com o comunicado, a grande inovação foi a fase de implementação e teste desta tecnologia. O elevado custo dos lançamentos faz com que sejam poucas as tecnologias testadas efectivamnet no espaço, pelo que os testes foram feitos nos laboratórios do INESC TEC, considerando sinais interferentes típicos de comunicações satélites.
“Utilizamos dois transceptores GAMALINK, que é uma plataforma da Tekever, e adicionamos alguma interferência à comunicação previamente estabelecida para avaliar a capacidade do sistema se adaptar de forma automática”, explica o investigador.
Esta tecnologia será colocada no mercado através da incorporação do módulo de rádio cognitivo na gama de produtos GAMALINK, comercializada pela Tekever.
O projeto SCREEN foi financiado pelo Programa Espacial da Comissão Europeia H2020, no valor de um milhão de euros e teve início a 1 de janeiro de 2015.
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