Receitas da HP caiem menos do que o esperado

As receitas da Hewlett-Packard caíram menos do que Wall Street esperava para o primeiro trimestre, e foi favorável à perspetiva para os ganhos para o ano fiscal de 2014, numa altura em que a tecnológica californiana registou um crescimento das vendas nos seus dois maiores negócios e adivinha mais um bom ano para a empresa.

Meg Whitman

No decorrer de uma reviravolta que se estende por vários anos com o intuito de reanimar o crescimento, a empresa de Silicon Valley está a tentar reduzir a sua dependência em computadores pessoais e caminhar em direção a equipamento computacional e engrenagem de rede para empresas.

Ontem, a empresa quebrou o ciclo de derrotas de que era refém, com quatro por cento de ganhos em receitas. A diretora executiva, Meg Whitman, disse a analistas que a HP via corporações e agências a substituírem os seus computadores antiquados, enquanto a decisão da Microsoft em acabar com o apoio ao sistema operativo Windows XP propulsionou atualizações de PC.

Os negócios nos seus grupos empresariais, que são os alicerces da estratégia da HP para ressurgir como uma fornecedora, nas linhas da IBM, de serviços computacionais para empresas, cresceram, contrariando as expectativas dos analistas. Whitman diz que o crescimento das receitas e margens operacionais nessa fulcral área era “possível”, tendo em conta que a procura das empresas se mantenha.

Whitman, que tomou a liderança da HP há mais de um ano, dissera que esperava que as receitas estabilizassem em 2014.

Ontem, a CEO confessou-se otimista relativamente à divisão europeia da HP, e disse ver força em mercados emergentes como a Índia e o México.

Para o primeiro trimestre, a HP revelou receitas de 28,2 mil milhões de dólares, ligeiramente abaixo dos 28,4 mil milhões em 2013 e superando as expectativas de 27,2 mil milhões de dólares.