Trabalhadores alemães da Amazon interrompem operações

A Amazon começou a semana em grande, quando hoje centenas de funcionários dos seus centros de distribuição na Alemanha interromperam as operações, reivindicando melhores salários.

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À luz de uma disputa que se tem já estendido ao longo dos últimos meses entre a gigante de e-commerce e os seus trabalhadores alemães, um porta-voz da união dos trabalhadores Verdi disse que 500 dos cerca de 1200 funcionários no centro de distribuição em Leipzig, na Alemanha, aderiram à greve, manifestando o seu descontentamento face às condições de trabalho, nomeadamente os salários.

A Amazon, que emprega um total de 9 mil trabalhadores nos seus nove centros de distribuição na Alemanha, o segundo maior mercado onde atua, depois dos Estados Unidos, avançou que os empregados dos armazéns da empresa não se integram na indústria das encomendas nem do retalho, mas antes na da logística, pelo que a empresa de comércio eletrónico não está sujeita a qualquer acordo de negociação coletiva, e que, assim sendo, os trabalhadores ganham acima da média, pelos padrões do setor logístico.

A Verdi quer que a Amazon aumento os salários dos trabalhadores nos seus centros de distribuição na Alemanha, exigência esta que a Amazon rejeitou.

A Verdi não revelou até quando se estenderia a greve e, até ao momento, a Amazon tem-se abstido de qualquer comentário relativamente às manifestações dos funcionários, algo a que a empresa já deverá estar acostumada, visto que no ano passado, nas semanas que antecederam o Natal, três dos centros alemães da Amazon foram alvos de manifestações. Contudo a empresa diz que a greve em nada afetou a entrega das encomendas.