Trump renova programa de vigilância da NSA

O presidente dos Estados Unidos Donald Trump assinou a renovação do programa de vigilância da internet da NSA, que tinha sido aprovado pelo senado norte-americano na última semana.

O presidente dos Estados Unidos Donald Trump assinou na última sexta-feira a renovação do programa de vigilância da internet da NSA, que tinha sido aprovado pelo senado norte-americano na última semana.

No Twitter, Trump escreveu que “acabei de assinar a lei 702 que reautoriza a recolha de inteligência estrangeira”. A lei foi renovada por mais seis anos e com poucas alterações ao último programa da NSA, a agência nacional de segurança dos Estados Unidos, e permite, também, a recolha de comunicações pertencentes a cidadãos norte-americanos.

A medida passou facilmente pela câmara dos representantes e, na última semana, foi também aprovada pelo senado, apesar de existir uma forte oposição de advogados de liberdades civis que afirmam que a NSA pouco faz para salvaguardar a privacidade dos cidadãos norte-americanos.

Na sexta-feira, Donald Trump procurou clarificar o porquê de ter assinado esta lei. No Twitter, escreveu que “esta não é a mesma lei FISA que foi abusada durante a eleição”, garantindo que irá “fazer sempre o que estiver correto para o nosso país e pôr a segurança do povo americano em primeiro lugar”.

De recordar que, sem a assinatura do presidente dos EUA, a lei expirava na última sexta-feira, ainda que oficiais de inteligência garantissem que podia continuar o programa de vigilância até abril sem a assinatura de Donald Trump.

Tanto a Casa Branca, como as agências de inteligência dos Estados Unidos e líderes republicanos afirmaram que o programa é indispensável para a segurança do país e é vital para proteger os aliados norte-americanos e que não precisava de grandes revisões, algo que acabou por acontecer.

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