TYMR conquista mundo dos eventos

A TYMR, startup portuguesa, desenvolveu uma rede social  e colaborativa, a tymr.com, que vem revolucionar o modo como planeamos, gerimos e divulgamos os eventos que marcam as nossas vidas.

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A ideia de lançar a TYMR surgiu quando Francisco Costa, fundador da empresa, se apercebeu que, muitas vezes, tomava conhecimento de eventos que o interessavam, depois de estes já terem sido realizados. Foi esta “frustração” que deu origem ao desenvolvimento desta aplicação em formato de rede social, capaz de potenciar e prolongar a experiência do evento.

Os grandes objetivos da empresa passam por indicar aos utilizadores quais os eventos que lhes possam interessar, quer ao nível profissional, quer ao nível pessoal, e facilitar a forma como podem interagir com os seus organizadores e oferecer a possibilidade de convidar os seus amigos para determinado acontecimento. A TYMR tem uma forte componente de geolocalização e calendarização, o que permite aumentar o contexto e o grau de precisão na recomendação e descoberta de eventos.

Recentemente, a TYMR lançou alguns produtos direcionados aos organizadores de eventos, tais como a venda e validação de bilhetes, cupões, merchandise store e analytics para, desta maneira, penetrar no Mercado e funcionar como o Booking.com para eventos.

A grande mais-valia é que a empresa, ao nível do desenvolvimento da rede social, pode gerar emprego, pois necessita de engenheiros informáticos, em áreas como o mobile, base de dados, administração de sistemas, entre outros e, na mesma medida, da colaboração de designers (interfaces e user-experience). Do ponto de vista do negócio, a área de marketing não fica nem pode ficar esquecida e, é claro, os sponsors são fundamentais para o crescimento deste negócio.

Em entrevista à B!T Magazine, Francisco Costa falou-nos das condições que o nosso país apresenta para ser sede europeia de empresas de desenvolvimento de negócios na web, sublinhando que “Por um lado, temos um bom sistema de ensino, com know-how especializado de qualidade. Possuímos também uma das melhores  infraestruturas de comunicação do mundo e estamos geograficamente no centro do mesmo, entre a América e a Ásia. Por outro lado, temos bastantes limitações relacionadas com o capital e os salários competitivos para retermos o conhecimento por cá. Temos também uma carga fiscal pouco atrativa, especialmente para as empresas startups que ainda não têm um modelo de negócios estável. Falta-nos também potenciar, da melhor forma, uma cultura de empreendedorismo nas camadas mais jovens, direcionadas para a inovação e não para a especialização”.