UGT quer descobrir responsáveis do ataque ao site da instituição

A União Geral de Trabalhadores vai recorrer à Procuradoria Geral da República para descobrir os autores do ataque informático ao site da instituição.

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Carlos Silva, Secretário Geral da UGT, anunciou que vai apurar responsabilidades relativamente ao caso, que considera “um ataque à central sindical e ao secretário geral”. “Vamos recorrer à Procuradoria Geral da República e à justiça para tentar saber quem entrou de forma indevida no site da UGT”, completou.

A União Geral de Trabalhadores vai ainda recorrer à Comissão Parlamentar de Ética para se queixar de afirmações publicadas pelo deputado do Partido Comunista Português, Miguel Tiago, no seu perfil do Facebook. O deputado escreveu na rede social que “a UGT será sempre impulsionada por aqueles a quem serve”, afirmações que o secretário geral da UGT considerou desrespeitosas e “merecedoras de punição”.

O ataque ao site da UGT consistiu numa alteração aos conteúdos publicados na plataforma que deixou visível uma entrevista dada por Carlos Silva antes de ter assumido a função de secretário geral. Na entrevista, o responsável dizia que o seu salário continuaria a ser pago pela entidade patronal, o que foi visto com uma atitude menos respeitosa.

A UGT é uma organização independente criada em 1978 por um grupo de sindicatos que se separaram da CGTP e que criaram uma central à parte, “ao invés de contestar as posições políticas predominantes da CGTP, fortemente influenciada pelo PCP.”