Webcams constituem perigo para a privacidade

As webcams, conversas privadas e fotografias dos utilizadores são acedidas por muitos cibercriminosos. A maioria das vítimas são adolescentes e mulheres jovens.

imageOs hackers tentam infetar os computadores com malware para obter acesso remoto ao equipamento. De acordo com a Kaspersky Lab, existem numerosas aplicações que permitem este acesso.

Aplicações como Remote Desktop e TeamViewer foram aprovadas pelos administradores de sistemas e das equipas técnicas. A função principal das aplicações ilegais é a mesma que a de outros programas maliciosos, como o ZEUS, que faz com que o computador da vítima passe a fazer parte de uma botnet, controlada por hackers a milhares de quilómetros de distância.

Quando os hackers tomam o controlo do computador podem obter benefícios económicos, varrer os discos em busca de passwords e enviar spam.

Os cibercriminosos podem interagir com a vítima, mostrando mensagens no ecrã, abrindo um website e eliminando a barra de ferramentas graças a ferramentas específicas de acesso remoto.

As fotos “comprometedoras” são um dos alvos mais ansiados por este tipo de hackers e o controlo remoto da webcam pode ser uma grande vantagem para eles. Os voyeurs reúnem imagens da vítima sem que esta saiba que está a ser gravada e pode publicar as imagens ou usá-las para fazer chantagem.

Estes ataques são feitos por piratas amadores, sem recursos ou capacidades, motivo pelo qual utilizam ataques de engenharia social ou difundem o malware através de ficheiros P2P.