Adobe baixa preço e altera modelo de negócio

De resto, basta esperar pelo dia 7 de Maio. 

Uma mudança radical no modelo de negócio da empresa americana, que abraça desta forma o modelo de subscrição apesar de não ir “descontinuar” os produtos de pacote, com licenças perpétuas, que sempre caracterizaram a Adobe.
Haverá ainda um preço para quem não quer qualquer fidelização, que vai ascender aos 70 dólares por mês e uma licença para estudante de 30 dólares. Isto para clientes individuais.
Os clientes empresariais, denominados de “equipa”, terão a sua oferta lá para
Outubro mas a empresa já avançou que o preço deverá ser de 70 dólares
por posto de trabalho. Esta vertente inclui gestão de licenças, mais armazenamento
e obviamente mais serviços. Miguel Bada, senior marketing manager para o sul da Europa, admite que em cinco ou seis anos a maioria dos clientes deverá estar em nuvem e em
modelo subscrição.
 
O novo CS6 tem quatro suites (Design Standard, Design&Web Premium, Production Premium e Master Collection) e 14 produtos, sendo que dois são novos: o Prelude e o SpeedGrade. Tudo sob o signo “liberdade para criar”. Seja design, web, vídeo ou fotografi a. As principais tendências são claras. Por um lado, capturar ideias criativas e qualquer lugar, desenhar os conteúdos por forma a serem adaptados a todo o tipo de equipamentos e publicá-los onde quer que seja: Windows, Android, iOS, Blackberry… É a mobilidade e
multidisciplinariedade a ganhar terreno de uma forma absolutamente inequívoca na suite agora apresentada.
Até porque segundo os analistas, até 2015 o acesso à internet vai ser maior nos equipamentos móveis do que nos clássicos PC.
 
Ao subscrever o novo modelo o utilizador vai passar a ter acesso a todas as aplicações da master collection na nuvem. Basicamente, o cliente vai poder criar seja o que for no seu tablet e depois baixar para o PC. Para isso, a Adobe tem um serviço associado de 20Gb de armazenamento para os clientes individuais, capacidade que sobe para os 100 Gb quando falamos em utilizadores empresariais. Serviços como Business Catalyst, para criar e gerir negócios online, e Typekit (um serviço baseado em nuvem com fontes seguras e utilizáveis em todos os browsers) são ainda outros serviços anunciados na Creative Cloud. Mas como funciona realmente isto? O primeiro passo é tornar-se membro e obter uma identifi cação Adobe. Depois, os membros descarregam o software CS6 para o computador ou então usam os serviços online. Podem ainda descarregar aplicações touch para os tablets, apesar destas serem vendidas separadamente. A seguir, há que sincronizar os fi cheiros com a Creative Cloud. Para continuar a trabalhar no computador, basta descarregar os fi cheiros da nuvem e continuar a criar.
 
As novidades nos produtos são imensas. E basta uma pequena volta pelo maravilhoso mundo da internet para perceber que a comunidade de utilizadores Adobe já testa as várias
versões beta que entretanto foram disponibilizadas. Pelo que nos foi dado
a perceber, as novidades agradam, sendo que a capacidade que os softwares têm de ajustar automaticamente os layouts aos mais diversos tipos de ecrã e resoluções é bastante apreciada. De resto, basta esperar pelo dia 7 de Maio.