AdvanceCare monitoriza cenários de fraude

A GSTEP está a desenvolver projeto n AdvanceCare que tem como objetivo analisar cenários de fraude e abuso através de processos automáticos que detetam um maior número de casos suspeitos, disponibilizando-os com maior rapidez às áreas internas para análise, assim como aos clientes institucionais numa interface de Business Intelligence (BI) de acesso simples e rápido.

Daughter holding her mother hand in hospital

Com a experiência de mais de 16 anos na Gestão de Serviços de Saúde, a AdvanceCare detém um vasto conhecimento sobre a temática de Fraude e Abuso, mas necessitava ir mais além na automatização e sistematização da respetiva monitorização, explica a empresa em comunicado de imprensa. “A empresa pretendia analisar mais cenários de fraude através de processos automáticos que detetassem um maior número de casos suspeitos e os mesmos fossem disponibilizados com maior rapidez às áreas internas para análise assim como aos clientes institucionais numa interface de Business Intelligence (BI) de acesso simples e rápido”.

A empresa detinha processos AD-HOC (alguns ainda se mantêm e baseiam-se em ferramentas de BI) e análises estatísticas comportamentais para deteção de situações desviantes. No entanto, explicam, a intervenção manual e o tempo de resposta alargado conduziam a objetivos aquém do desejável, daí a necessidade de uma solução integrada e estruturada que permitisse registar o know-how adquirido e acelerar o tempo de intervenção, minimizando os impactos.

O projeto teve início com uma empresa interna ao grupo internacional da AdvanceCare, com larga experiência no mercado americano e indiano em projetos semelhantes. Este parceiro identificou os cenários de fraude e desenvolveu as regras de negócio para deteção dos casos de potencial fraude e abuso.

A solução tecnológica, implementada pela GSTEP, é constituída por processos ETL (aproximadamente 40 processos) onde são aplicadas as referidas regras de negócio para deteção de casos de potencial fraude e abuso, um Data Warehouse onde esses dados são estruturados para consulta (mais de 40 tabelas core entre factos e dimensões, sendo que em média são inseridos/atualizados cerca de 300 mil registos por dia), modelos BI (um Cubo ESSBASE e quatro modelos OBIEE) e dashboards/reports (cerca de 30 reports).

“No que concerne à solução como um todo existiu uma fase inicial do projeto onde foram criados os processos ETL de forma a refletir as regras de negócio para deteção de fraude de forma prospetiva e retrospetiva. Os processos ETL de extração dos dados dos sistemas fonte da AdvanveCare e a aplicação dessas regras recorrem à ferramenta Talend, sendo esses resultados armazenados numa Base de Dados Oracle”.

Atualmente o projeto contempla entre 10 a 15 utilizadores, pois está somente em utilização interna, nomeadamente pela equipa de analistas. Com a disponibilização do acesso aos clientes institucionais, este número deverá duplicar, diz a empresa.

O projeto envolveu oito pessoas da direção de Tecnologias de Informação, direção técnica e GSTEP, com diferentes responsabilidades, tempos de dedicação e níveis de envolvimento. A fase inicial do desenvolvimento focou-se na criação da infraestrutura da solução (BD e processos ETL) e teve uma duração de aproximadamente 6 meses. Numa fase posterior, o foco passou para as interfaces na solução de BI, tendo uma duração de 3 a 4 meses. A equipa interna da AdvanceCare esteve envolvida em todas as fases.

Segundo a empresa, após a sua conclusão, o projeto permitirá extrair de um modo mais ágil, flexível e completo indicadores de negócio associados à exposição a cenários de fraude e abuso, aumentar a eficiência da análise dos casos suspeitos assim como divulgar esses dados online aos clientes institucionais da AdvanceCare.