CFO são os novos “evangelizadores da Tecnologia”

Segundo um novo estudo da Oracle e da Accenture, os CFO e os diretores financeiros modernos na região da EMEA estão a “adotar as tecnologias emergentes para transformarem o papel desempenhado pelos departamentos financeiros nas empresas”.

coins_on_chartO estudo global, realizado pela Longitude Research, tem o título de Empowering Modern Finance: The CFO as Technology Evangelist e abrangeu um total de 1275 inquiridos em empresas de todo o mundo, onde se inclui CFO, diretores financeiros seniores e gestores de topo. A Oracle e a Accenture promoveram, em parceria, este estudo de forma a definir e fazer o benchmark dos principais atributos dos departamentos modernos nas empresas, alavancados pela tecnologia.

O estudo revela que o CFO moderno é um evangelizador da tecnologia, que reconhece o valor que o digital e a cloud podem desempenhar na função financeira e no negócio como um todo, existindo, ainda assim, uma discrepância entre as ambições dos CFO e a realidade.

Neste sentido, mais de dois terços dos inquiridos concordou que os CFO são evangelizadores muito poderosos no que concerne ao poder de transformação da tecnologia e quase três quartos dos gestores da área financeira acredita que as novas tecnologias, como a cloud, a tecnologia móvel e as redes sociais, irão transformar a forma como os departamentos financeiros são estruturados e geridos nas empresas. 20 por cento dos gestores de primeira linha consideram que os seus departamentos financeiros adotaram tecnologias de ponta e que 43 por cento daqueles responsáveis afirmou que as tecnologias de ponta já tinham sido adotadas pelos seus departamentos comerciais.

Outra das principais conclusões deste estudo promovido pela Oracle e pela Accenture é que os diretores financeiros modernos precisam de novos recursos e capacidades analíticas inovadores para executar o seu trabalho; 50 por cento dos inquiridos revela que o número de analistas financeiros contratados nos últimos dois anos aumentou, refletindo a “necessidade crescente de profissionais talentosos com competências mais abrangentes a nível de negócio e de análise nesta área”. Para 41 por cento dos responsáveis, a capacidade para disponibilizar uma visão atualizada dos níveis de desempenho versus o orçamento “está muito abaixo das expectativas”.

As conclusões do estudo apontam, também, para o facto de estarmos num “novo ponto de viragem crítico”, provocado pela maturidade da análise da Big Data, da Cloud, da mobilidade e das redes sociais e face ao qual as empresas terão agora que reavaliar as suas estratégias digitais. 70 por cento dos inquiridos acreditam que estas tecnologias irão mudar a forma como estruturam e gerem as funções financeiras nas suas empresas e mais de metade dos entrevistados revelam que as suas principais prioridades são a flexibilidade crescente, os tempos de resposta mais rápidos, uma melhor capacidade de análise e custos operacionais mais reduzidos, as empresas dependerem cada vez mais dos CFO para avaliaram as suas decisões de investimento nas TI e para as focarem.