Ciena divulga intenção de compra da Cyan

A norte-americana Ciena, fornecedora de equipamentos para redes, entrou num acordo para adquirir a Cyan, empresa que desenvolve software que permite aumentar ou diminuir, de modo flexível, redes operadas por soluções de código aberto. De acordo com os termos da transação, a Ciena vai adquirir todas as ações em circulação da Cyan, por meio de um pagamento em dinheiro avaliado em aproximadamente 400 milhões de dólares, comprando inclusive os títulos convertíveis da Cyan.

acordo

As ofertas do software SDN e NFV permitiu à Cyan construir uma base forte de clientes, um dos atrativos para o negócio, já que essa carteira deve ser incorporada pela Ciena. A Cyan também é multi-fornecedora de software de gestão de redes, com visualização avançada. Segunda a Ciena, quando combinado com o leque de prigramas da Ciena, as plataformas podem chegar a uma maior rentabilização dos serviços para os operadores de rede, por meio de uma utilização mais eficiente dos ativos de rede, e também, pela diminuição no tempo de implementação dos programas, o chamado time to market.

“A Ciena está a transformar as redes com a aplicação de tecnologias escaláveis, para uma maior eficiência com a automação de rede”, disse o presidente e CEO da Ciena, Gary Smith. “A adição da Cyan acelera a disponibilidade de soluções para os nossos clientes, que poderão oferecer maiores e melhores serviços de redes”, completa. Com a conclusão da transação, os acionistas da Cyan receberão um valor igual a 0,224 partes das ações ordinárias da Ciena (89% dos quais serão entregues em ações ordinárias Ciena e 11% serão entregues em dinheiro com base no valor das ações ordinárias da Ciena aquando do fecho).

Esta relação de troca representa 4,75 dólares por ação da Cyan, com base no preço médio de 20 dias, contados a partir de um de maio deste ano. O negócio está sujeito a aprovação dos acionistas da Cyan, licenças regulatórias de órgãos dos EUA, além da votação dos conselhos de administração de ambas as empresas, para uma resposta positiva, para concluir a transação. Alguns executivos e diretores e acionistas afiliadas, incluindo fundos de investimento filiados a determinados diretores, precisam assinar acordos de voto comprometendo-se a apoiar a fusão, para que a mesma seja aceite.

A transação, que deverá ser concluída durante o quarto trimestre fiscal de 2015, contou com a consultoria do banco Morgan Stanley e da Hogan Lovells, que presta serviços de consultoria legal à Ciena, a respeito específico desta transação. As consultoras Jefferies e Wilson Sonsini Goodrich & Rosati, são os conselheiros legais, que salvaguardam os interesses da Cyan e dos seus acionistas na negociação.

*Jocelyn Auricchio é jornalista da B!T no Brasil

Leia também : Bit2Me adquire Dekalabs