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“CIUDAD 2020”: Cidades tecnologicamente “smarts”

A “CIUDAD 2020“, um projeto espanhol na área das Smart Cities, contou com um financiamento de 16,3 milhões de euros, no âmbito do Programa INNPRONTA, da CDTI (Centro para o Desenvolvimento Tecnológico Industrial), chegou ao fim após quatro anos nos quais viu crescer cidades inteligentes e contribuiu para o seu desenvolvimento, diz a Indra em comunicado de imprensa.

O resultado do projeto são 33 ativos tecnológicos experimentais definidos, desenvolvidos e testados em cidades como Málaga, Santander ou Saragoça, ao serviço de um novo modelo de cidade inteligente e sustentável no qual o cidadão é o protagonista. Conceitos como plataforma urbana ou “sensor cidadão” que são hoje termos consolidados, em 2011, quando se iniciou o projeto, foram totalmente inovadores.

Às ferramentas desenhadas em torno da visão do cidadão como “sensor” juntam-se outras soluções inovadoras como o portal “Ciudad 2020“, que se apresenta como um quadro de relacionamento centralizado, inteligente e personalizado do indivíduo na sua cidade, ou a plataforma tecnológica, baseada numa rede cloud e na Internet of Thing (IoT), que integra toda a informação da cidade e seus recursos, assim como os inovadores serviços e aplicações de eficiência energética, mobilidade, transporte e meio ambiente.

O cidadão pode agora aceder de forma segura, após digitar as suas credenciais uma única vez, a todos os serviços e aplicações que a sua cidade lhe oferece, receber notificações, recomendações e avisos personalizados no seu smartphone ou tablet.

Por exemplo, antes de sair de casa, um utilizador pode ver se há alertas de contaminação ambiental e, em função do estado do trânsito, uma aplicação propõe-lhe automaticamente a melhor rota intermodal para chegar ao seu local de trabalho combinando a utilização do seu veículo e transportes públicos, sugerindo o lugar de estacionamento mais adequado e o bilhete único pago através do smartphone. Essa rota também pode evitar as zonas com mais contaminação e ter em conta a preferência do utilizador por determinados caminhos.

Ao entrar no parque de estacionamento, as luzes, dotadas com sensores inteligentes iluminam-se ou apagam-se à sua passagem e durante a viagem de carro, o seu smartphone avisa da modificação da rota inicialmente proposta, ao detetar um incidente no trânsito. No seu escritório, pode desfrutar da temperatura e iluminação mais adequadas, que se regulam de forma automática em função da sua presença e de variáveis ambientais e da otimização do consumo.

Susana Marvão

Jornalista especializada em TIC desde 2000, é fã incondicional de todo o tipo de super-heróis e da saga Star Wars. É apaixonada pelo impacto que as tecnologias têm nas empresas.

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