Critical Software bate recorde com 26 milhões de euros em 2015

A Critical Software conseguiu em 2015 o melhor ano de sempre em volume de negócios, alcançando 26 milhões de euros. A empresa, que está envolvida nas missões da ESA a Marte, obteve um crescimento de 12% em relação ao ano anterior.

O crescimento foi ainda mais forte nos lucros antes de impostos, 178% para 2,5 milhões de euros. A expansão dos negócios da Critical Software na União Europeia e Estados Unidos foi a responsável pelo avanço, com evolução positiva nos sectores  da energia, serviços financeiros, telecomunicações e espaço.

“2015 foi um ano forte, um ano bom. Crescemos a dois dígitos e melhorámos de forma muito significativa as nossas margens de rentabilidade e produtividade na generalidade dos sectores de negócio onde atuamos”, comenta o CEO da Critical Software, Gonçalo Quadros. “A globalização da nossa cultura e a forma como estruturámos a engenharia tem trazido ganhos relevantes à nossa eficiência operacional e à eficácia como respondemos às empresas líderes nas diferentes partes do globo com que estamos ou queremos trabalhar”, acrescentou, dizendo-se confiante na continuação do crescimento em 2016.

Sintomático dessa expectativa é o processo de recrutamento da empresa, que está quase sempre em aberto.

O anúncio dos resultados anuais chega numa altura em que a Critical conseguiu renovar a marca CMMI nível 5 – uma das avaliações em engenharia de software prestigiadas, reconhecidas e exigentes, que afere  a maturidade de processos e desempenho organizacionais.  “É muito saboroso receber mais uma vez a marca CMMI nível 5 – são já sete anos ininterruptos em que mantemos tal distinção”, lembra Gonçalo Quadros. Este é uma espécie de cartão de visita da Critical Software, cujo alvo são empresas muito exigentes, com soluções complexas.

A Critical foi mesmo a primeira empresa em Portugal a obter o CMMI nível 5, em 2009, fazendo parte de um grupo restrito de 810 organizações em todo o mundo. A empresa faz ainda parte de um pequeno grupo de poucas dezenas de organizações à escala global em que tanto as metodologias de desenvolvimento de software waterfall (mais tradicionais) como também as metodologias ágeis estão qualificadas com o CMMI nível 5.