Critical Software regista crescimento de 18% no volume de negócio em 2016

A Critical Software revelou os resultados financeiros relativos ao ano fiscal de 2016. A tecnológica portuguesa fechou o ano com um volume de negócios de 30 milhões de euros, o que representou um crescimento de 18% face a 2015. Como consequência dos resultados conseguidos, a empresa revelou que pretende continuar a investir na formação de talento e no desenvolvimento de novos produtos tecnológicos.

A multinacional portuguesa de sistemas e software registou um crescimento no seu volume de negócios anual, que se situou nos 30 milhões de euros em 2016, enquanto o EBITDA cresceu para 4,9 milhões de euros no mesmo período, o que corresponde a 16% do volume de negócios. Já o resultado, antes de impostos, atingiu quase os 3 milhões de euros, cerca de 10% do volume de negócios global.

De acordo com o comunicado de imprensa, nos últimos três anos, a tecnológica nacional viu o seu volume de negócios aumentar 54% graças a um crescimento muito significativo da sua atividade, principalmente nos mercados do Reino Unido e da Alemanha. A empresa realça as suas novas instalações nas cidades do Porto e de Munique, bem como o alargamento dos seus centros de engenharia de Coimbra e de Southampton.

“Estamos muito satisfeitos por poder anunciar, uma vez mais, os melhores resultados de sempre na vida da nossa empresa e um crescimento robusto, em 2016, do nosso volume de negócios. Apesar dos desafios que tivemos de enfrentar nos mercados do hemisfério sul, muito afetados por ciclos económicos menos bons, o fantástico desempenho que alcançámos nos mercados da Alemanha e Reino Unido catapultaram os nossos resultados para um novo recorde”, afirmou Gonçalo Quadros, CEO da Critical Software.

É de recordar que em 2016, a Critical Software ampliou a sua sede em Coimbra com um edifício adicional e abriu um segundo escritório em Southampton, no Reino Unido, onde instalou um novo laboratório dedicado ao teste e certificação de smart devices. Tal investimento permitirá à empresa consolidar o sucesso que tem vindo a alcançar no sector de smart energy, um dos principais motores do seu crescimento recente.

“Estamos ainda particularmente satisfeitos pelo facto de os bons resultados assentarem não apenas nos nossos setores tradicionais – aeronáutica, espaço, defesa e transportes – mas também num aumento particularmente forte e virtuoso da nossa atividade em sectores como o da energia e o financeiro”, realça ainda o CEO português.