Programa SWitCH quer colmatar falta de profissionais TI

Portugal continua a registar falta de recursos qualificados para as empresas tecnológicas.

O SWitCH, um programa de requalificação, propõe-se combater a falta de profissionais qualificados no setor através da requalificação de licenciados de diferentes setores de atividade para integrar a área das Tecnologias da Informação (TI). Organizado pela associação empresarial Porto Tech Hub, em parceria com o Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP), este programa é uma ajuda no combate ao desemprego e ao emprego precário, através da conversão de profissionais para a área de TI, onde existe uma carência de milhares de profissionais e excelentes perspetivas de uma carreira profissional. O projeto integra, no final, uma fase de estágio remunerado de um ano para os participantes, garantindo inserção efetiva no mercado de trabalho.

A primeira edição do SWitCH arrancou em setembro de 2017 e reuniu mais de 200 candidaturas. Este ano, o programa espera duplicar este número e receber mais alunos interessados em integrar uma das áreas mais requisitadas pelas empresas em Portugal. 

As inscrições encontram-se, numa primeira fase, abertas até ao dia 9 de julho, sendo que a segunda fase decorre entre 14 de agosto e 18 de setembro. No total, são 60 as vagas disponíveis, divididas por duas turmas.

À semelhança do ano anterior, o curso tem o custo de 2850 euros, com a garantia de um estágio remunerado a partir de setembro de 2019.

“Na primeira edição, e na área de desenvolvimento de software, os alunos atingiram um nível de competência igual ou superior ao de um aluno licenciado em engenharia informática. Este programa culmina com um estágio remunerado junto das empresas associadas da Associação Porto Tech Hub, garantindo uma empregabilidade a 100%”,refere Angelo Martins, coordenador do projeto por parte do ISEP.

O programa integra uma componente letiva com duração de 9 meses (pós-graduação em Desenvolvimento de Software – 60 ECTS), e um estágio remunerado de 12 meses no final, numa das empresas tecnológicas do Porto associadas da Porto Tech Hub (atualmente 14). O curso tem um formato único a nível nacional, combinando Project-Based Learning com metodologias ágeis de desenvolvimento em equipa (scrum), envolvendo profissionais das empresas do Porto Tech Hub nas atividades letivas.

Os alunos da primeira edição encontram-se no final da componente letiva e serão em breve integrados na fase de estágio em empresas como Critical Software, Critical Manufacturing, Blip, Fabamaq, Armis, IT Sector, Codigree, Farfetch e I2S.