Ericsson abre centro global de TI dedicado à nuvem e 5G

O centro ocupa um espaço de 20 mil metros quadrados e estará focado no desenvolvimento da próxima geração de infraestruturas na nuvem e alguns serviços com procura na indústria. Por exemplo, vai suportar engenharia em plataformas virtuais com testes de laboratório globais e centros de TI ligados através de um único ambiente virtual. Servirá para apoiar o desenvolvimento do 5G da Ericsson no mesmo espaço.

“Ao disponibilizarmos os esforços de I&D de forma transversal nos nossos Centros Globais de TIC, assentes nas nossas plataformas na nuvem, vamos assegurar novos serviços e inovações capazes de criar benefícios reais para as pessoas, as empresas e a sociedade”, promete Anders Lindblad, diretor da unidade de negócio nuvem e propriedade intelectual da Ericsson. O executivo refere que este é o segundo centro global de TIC da empresa, depois da inauguração do espaço em Linköping, mas trata-se do primeiro que foi construído de raiz. No segundo trimestre deste ano, a empresa abrirá um terceiro centro em Montreal, no Canadá.

Em destaque nos novos centros está o design inovador, com uma construção modular escalável e altamente eficiente. A empresa prevê que quando os três centros estiverem em funcionamento vai poupar 40% no consumo de energia em comparação com os testes feitos em 2012.

Entre as tecnologias que podem ser testadas está a capacidade de emular a rede móvel de um operador e a sua resposta a novas soluções. Em breve, os clientes da Ericsson poderão ligar-se remotamente para efetuarem testes de interoperabilidade. Estes serviços serão disponibilizados através de dez Business-Near Centers, que serão anunciados em 2016 e estarão ligados aos Centros Globais de TIC.

“O ritmo da viagem de transformação de TIC da nossa empresa está a aumentar, e os Centros Globais de TIC vão possibilitar a colaboração 24/7 e garantir que podemos beneficiar das nossas competências globais e disponibilizá-las numa escala global”, complementa Anders. Os centros vão basear-se nas soluções da Ericsson para a nuvem e a intenção é “encurtar os ciclos de inovação e aumentar a colaboração global, reduzindo ao mesmo tempo os custos com Investigação e Desenvolvimento”, diz a empresa.

Ana Rita Guerra

Jornalista de economia e tecnologia há mais de dez anos, interessa-se pelas ideias disruptivas que estão a mudar a forma como se consome e se trabalha. Vive em Los Angeles e tem um gosto especial por startups, música, papas de aveia e kickboxing.

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