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ESPECIAL | Pingpost: empresas portuguesas confiam mais na cloud

“O resultado desta adopção passa obviamente por uma redução directa de investimento das organizações em infraestruturas, optando por ter um custo operacional para assegurar a continuidade dos seus serviços e o armazenamento dos seus dados”.

A responsável afiança que existem diversas questões ao dia de hoje relacionadas com o governance da cloud, como questões técnicas – suporte à mudança, segurança, etc.. “Dependendo do cliente e do seu sector de actividade, levantam-se também algumas questões legais e de protecção de dados, como no caso do sector da saúde”.

E relativamente a existirem normas suficientes para suportar o movimento de dados de uma plataforma de cloud computing para outra, a responsável opina que existe já uma boa base de normas e procedimentos para o move de dados de um data center físico para a cloud ou mesmo entre clouds.

“Do ponto de vista da Pingpost, onde já efectuámos alguns serviços críticos de move de data center em clientes de grande dimensão, a chave reside no levantamento detalhado dos serviços a migrar, numa detalhada análise de risco e identificação dos níveis de redundância e potenciais pontos de falha. Após este levantamento, é imperativo assegurar que as condições na cloud de destino estão perfeitamente definidas de modo a mitigar todos os riscos possíveis de quebra de serviço”.

Carla Augusto adianta ser uma realidade que o aumento da procura, com o inerente crescimento da oferta associado, tem vindo a aumentar o nível de competitividade entre fornecedores de serviços cloud.

“No entanto, mais uma vez, consideramos esta uma tendência normal de mercado e que todos já assistimos tantas outras vezes com outras ofertas. O importante – dada a criticidade que os serviços cloud terão cada vez mais para as organizações – será continuar a garantir que estes serviços mantenham os níveis de qualidade e fiabilidade que os nossos clientes esperam, para que a sua adopção se mantenha com os índices de crescimento expectáveis”.

Acreditando que talvez seja prematuro afirmar que em 2016 teremos um final completo das clouds públicas empresariais, Carla Augusto “confirma” que mais do que uma guerra pelas infraestruturas, agora vamos ter uma verdadeira luta pelas aplicações. “Atravessamos o caminho para uma nova era, onde quem irá imperar e ditar as regras serão cada vez mais as aplicações – e podemos verificar esse facto através dos grandes fabricantes de infraestruturas, que cada vez mais caminham para o mundo aplicacional. Do nosso ponto de vista, esta mudança é tão importante, que a temos vindo igualmente a posicionar cada vez mais como um player do universo aplicacional e esta é uma das grandes apostas da Pingpost para os próximos anos”.

A empresa reclama distinguir-se no mercado através de uma abordagem em todas as outras vertentes em que trabalham. “A Pingpost é uma organização totalmente customer centric, onde todos os projectos, todos os desafios são endereçados com o único objectivo de garantir a melhor qualidade de serviço possível para os nossos clientes, sempre tendo em vista um resultado de excelência em tudo o que nos propomos a executar, de uma forma inovadora e, muitas vezes, criativa”.

Carla Augusto escale que tanto as soluções cloud como os serviços de consultoria, de migração e suporte que disponibilizam aos clientes são já uma percentagem interessante do negócio da Pingpost, “e acreditamos que esta percentagem crescerá em linha juntamente com o crescimento da procura destas soluções”.

Susana Marvão

Jornalista especializada em TIC desde 2000, é fã incondicional de todo o tipo de super-heróis e da saga Star Wars. É apaixonada pelo impacto que as tecnologias têm nas empresas.

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