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Estudo Altran mostra tendências das telecomunicações e media

Chama-se TEM (Telecom&Media) Ecosystem e é um estudo recente, desenvolvido pela Altran Portugal, que reflete sobre a situação atual e a evolução do setor das telecomunicações portuguesas, analisando também as tendências para o mercado português, até 2017. 

Este estudo é hoje apresentado e distribuído, durante o 24º Congresso das Comunicações, organizado pela APDC – Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações, que está a decorrer em Lisboa. Segundo Bruno Casadinho, diretor de media e telecomunicações da Altran Portugal, “este relatório dá-nos uma visão geral sobre os novos modelos de negócio e novas estratégias de investimento neste mercado e, para além disso, permite-nos conhecer melhor o planeamento estratégico dos diferentes players, desde operadores a empresas de Tecnologias de Informação”.

Com base em entrevistas recolhidas junto de 20 dos principais players do setor de telecom e media nacional, o estudo considera cinco segmentos de mercado – dispositivos, network, serviços, aplicações e conteúdos – analisados com base em sete tópicos, designadamente, eventos, oferta, players, modelos de negócio, estratégias, fator competitivo e áreas de investimento.

Uma das principais conclusões do estudo é que o investimento em media e em entretenimento será determinante e uma tendência de mercado, que terá como efeito aproximar os operadores do público, e gerar conteúdos de valor acrescentado – que, por sua vez, dão enfoque às experiências dos utilizadores ao nível das aplicações móveis.

O TEM Ecosystem revela ainda que as infraestruturas nacionais, fixas e móveis, são das mais avançadas do mundo e, por isso, permitem alavancar oportunidades no mercado das TEM que merecem ser abordadas. O estudo explica também que o Fixed Ultra-fast Broadband será o principal serviço de comunicação, cujo valor acrescido é estimado em 31%, e que o entretenimento digital em Portugal vai ser liderado pelos OTT Players, pelo que, como consequência, os modelos ‘pay per consumption’ de conteúdos digitais terão um grande impacto para estas empresas.

 

Redação Silicon

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