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Fábrica de Startups assina parceria com Canopy

A partir de agora, as equipas que façam parte da Fábrica de Startups podem aterrar em Boston e Exeter e usufruir dos serviços da Canopy, que vão desde o acesso aos espaços de co-working (10 dias por ano) ao acesso a mentores e apoio dos cofundadores e equipas comunitárias. A ideia é permitir uma “aterragem suave” durante a visita. O mesmo é válido para as equipas da Canopy: terão acesso aos serviços da Fábrica em Lisboa.

A parceria abrange uma plataforma online, que permite a colaboração direta entre os empreendedores em todos os países, independentemente da localização. A Canopy, que foi fundada há pouco tempo em Massachusetts, perto da Universidade de Harvard e do MIT,  é um espaço de coworking e acelerador de impacto social dedicado a apoiar inovadores, startups, académicos, artistas, políticos e ONG.

“A ligação com Lisboa é muito forte e existe um enorme benefício para os nossos membros em criar esta rede de apoio, visto estarmos a poucos meses do Web Summit”, refere Matt Hoey, co-fundador da Canopy. “Nós já recebemos várias empresas portuguesas na nossa localização em Boston, e temos tido visitas recentes em Exeter por parte de startups entusiasmadas com a possibilidade de internacionalizar e de recolher financiamentos no âmbito dos programas de incentivos fiscais do Reino Unido”, revela.

Para permitir às startups avaliar as respostas do mercado a novas ideias, haverá eventos regulares em cada uma das três cidades, intitulados “Demo Night”. Cada evento terá uma audiência diversificada, representativa do ecossistema empresarial local, para recolher feedback e opiniões sobre a ideia da startup – os empreendedores que apresentam a sua ideia podem avaliar se há um encaixe no mercado.

“Para muitos empreendedores portugueses, ter a oportunidade de expandir as suas startups para os Estados Unidos e para o Reino Unido é uma aspiração”, reconhece António Lucena de Faria, fundador da Fábrica de Startups. “Com a ajuda da Canopy fazemos com que esse sonho se torne um pouco mais fácil de se realizar.”

Ana Rita Guerra

Jornalista de economia e tecnologia há mais de dez anos, interessa-se pelas ideias disruptivas que estão a mudar a forma como se consome e se trabalha. Vive em Los Angeles e tem um gosto especial por startups, música, papas de aveia e kickboxing.

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