Categories: Segurança

Fireball e Wannacry afectam 1 em cada 4 empresas em todo o mundo

A empresa de cibersegurança refere que duas das três famílias de malware que atacaram as redes em todo o mundo foram ameaças de dia zero e nunca antes tinham sido detetados os seus ataques. O Fireball teve impacto em um quinto das empresas de todo o mundo, seguida do RoughTed em segundo lugar, que afetou 16% das organizações, e do WannaCry em terceiro lugar, que afetou 8% das empresas. 

O malware mais disseminado mostra toda a variedade de vetores de ataque e de alvos que os cibercriminosos estão a utilizar, tendo impacto em todas as fases e níveis da cadeia de infeção. O Fireball sequestra o motor de busca, convertendo-o num descarregador de malware de alto rendimento. Já o  RoughTed é um malvertising de grande escala utilizado para lançar vários websites maliciosos e por em marcha scams, adware, exploit kits e ransomware, enquanto que o  WannaCry é um ransomware amplamente conhecido pelo ataque mundial a grandes empresas ocorrido em maio.

Em Portugal, estas também são as três maiores ameaças registadas.

A nível de malware para dispositivos móveis, o Hummingbad recuperou a liderança mundial, seguido muito de perto pelo Hiddad e pelo Triada, sendo que todos eles afetam o sistema operativo Android.

O primeiro introduz um rootkit permanente no dispositivo, instala aplicações fraudulentas e que permite atividades maliciosas adicionais. O Hiddad é um malware que adultera as aplicações legítimas e as disponibiliza numa loja de terceiros, sendo a  sua principal função é mostrar anúncios. Por último o Triada, é um backdoor modular que garante privilégios de superutilizador para descarregar malware.

Ver tantas novas famílias de malware presentes nos ciberataques mais importantes ocorridos neste mês de maio, vem mostrar o quão inovadores podem ser os cibercriminosos e o quão perigoso pode ser para a empresa”, sublinha, em comunicado, Maya Horowitz, responsável do grupo de informação sobre ameaças na Check Point.

“As organizações devem lembrar-se que o impacto financeiro dos ciberataques vai muito mais além do incidente inicial. Restaurar os serviços chave e recuperar os danos reputacionais pode ser um processo longo e dispendioso. Como tal, as organizações em cada setor da indústria necessitam de uma fazer abordagem multicamada à sua cibersegurança”, acrescenta a executiva.

Mafalda Freire

Colaboradora da B!T, escreve sobre TI e faz ensaios. Esteve ligada à área de e-commerce durante vários anos e é fã de tecnologia, do Star Wars e de automóveis.

Recent Posts

Apagão deixa Portugal sem telecomunicações

A falha de energia que afetou também Espanha e outros países europeus ao longo do…

3 dias ago

Rui Vieira responsável da Celfocus pela parceria com a Microsoft

O seu percurso inclui funções na Accenture e na Microsoft, o que lhe confere uma…

4 dias ago

Lenovo apresenta novo portefólio de produtos

A gama inclui PCs Copilot+, como as workstations móveis ThinkPad P14s Gen 6 AMD e…

1 semana ago

Bright Pixel em ronda de financiamento

Com este financiamento, a tecnológica irá desenvolver a nova solução de proteção digital para CEOs…

1 semana ago

MEO e Perplexity AI junto em parceria para IA

Os  clientes do MEO poderão aceder gratuitamente, durante 12 meses, à versão avançada da plataforma…

2 semanas ago

Em Maio nasce a Startuppers

A 351 Associação Portuguesa de Startups une-se a grandes nomes da tecnologia para lançar a…

2 semanas ago