A evolução a que hoje assistimos em todo o mundo não é apenas tecnológica, diz José Pinto. “A convergência tecnológica, a mobilidade, as redes socais, a informação em tempo real… altera a forma como as pessoas interagem e se relacionam”.
Mas não só as pessoas. As empresas, diz este responsável, também já estão a sofrer o impacto de todo este novo mundo. Nomeadamente na criação de valor, diz José Pinto. “E por isso precisam rever profundamente a forma como interagem com os seus stake holders, em particular com os clientes. Como respondem aos riscos emergentes e como organizam os seus processos internos com vista a uma melhor otimização dos recursos que têm à sua disposição”. Algo que José Pinto considera deveras desafiante por parte das empresas, nomeadamente as portuguesas.
Assim, os desafios atuais passam por pressões cada vez mais acentuadas nos custos, na otimização das plataformas e da competição cada vez mais global. “As TI deixaram de ser locais e circunscritas para passarem a ser globais”, disse na sua apresentação. “Estamos perante uma nova revolução digital que apresenta uma nova lógica e, nesta base, conduz a novas formas de fazer coisas, novos modelos operacionais, cada vez mais dependentes da inovação e criatividade definindo cadeias de valor mais aperitivas e diferentes”.
Na prática, diz José Pinto, isto vai transformar enormemente a forma como vamos viver os próximos anos, quer do ponto de vista de sociedade como do ponto de vista económico.
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