A Google Ventures liderou uma ronda de investimentos de 60 milhões de dólares na editora discográfica Kobalt. Esta aposta pode abrir caminho para a tecnológica reivindicar um lugar de destaque na esfera do streaming de música.
A Kobalt, sediada no Reino Unido, ajuda os artistas a recolherem royalties de serviços como o Youtube e o Spotify. Este investimento permitiu à Google deitar a mão a uma fatia da empresa britânica e pode muscular as suas capacidades para arrebatar o setor da música online.
A carteira de artistas da Kobalt supera os cinco mil, e, segundo o Financial Times, a empresa diz que a sua tecnologia permite que os seus clientes obtenham royalties de forma mais rápida e menos dispendiosa.
A crescente dispersão dos canais de streaming de música têm tornado cada vez mais difícil monitorizar a utilização, publicação ou comercialização dos conteúdos, o que, por sua vez, complexifica o controlo sobre o fluxo de royalties. A Kobalt alega que a tecnologia de que dispõe põe cobro a estes desafios.
Paralelamente ao declínio indubitável das vendas de conteúdos musicais, o setor do streaming tem crescido exponencialmente, sobre as asas de plataformas como o Spotify, o Pandora ou Deezer.
Em meados de 2014, o Google comprara a Songza, um startup que se especializa em serviços de música online.
Depois de ter sido alvo de várias críticas por integrar websites de pirataria, parece que a Google poderá estar a preparar-se para fortalecer as suas próprias capacidades de streaming de música.
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