A Google revelou que 21 por cento dos profissionais contratados para áreas tecnológicas em 2014 foram mulheres. No entanto, conseguiu apenas aumentar para um por cento o quinhão feminino a desempenhar funções técnicas, numa altura em que os colossos norte-americanos das TI estão a procurar diversificar as suas equipas depois de terem sido acusados de discriminação de género.
As empresas da esfera da tecnologia têm sido criticadas pela profunda disparidade que existe entre o número de homens e de mulheres nas suas forças de trabalho. Em Mountain View e em Silicon Valley, os grandes nomes do mundo tecnológico têm, nos últimos tempos, procurado mitigar esta falha, criando condições mais aliciantes para profissionais do sexo feminino.
Apesar de a Tecnologia ser “um mundo de homens”, não muito diferente da Política, caraterizada pelos seus contornos falocráticos, têm sido várias as campanhas conduzidas no sentido de atenuar este desequilíbrio. Contudo, a discriminação, intencional ou fruto do mero acaso, não se circunscreve à dimensão do género. Os profissionais de ascendência africana e hispânica representam, respetivamente, dois e três pro cento da totalidade das forças de trabalho no âmbito tecnológico.
Diz a Reuters que numa mensagem publicada no seu perfil do Google Plus, a proprietária do maior motor de busca do mundo diz que o caminho a percorrer ainda é longo, mas que as falhas já começam a ser preenchidas. Apesar das boas intenções, na força de trabalho da Google continuam a predominar homens caucasianos e asiáticos.
Pao vs Kleiner, Perkins, Caufield & Byers
Poderá considerar-se que as discussões de género no universo tecnológico não são propriamente uma novidade, simplesmente nunca tiveram a projeção que lhes conseguiu dar um processo judicial que acusava a Kleiner, Perkin, Caufield & Byers de não permitir que uma funcionária avançasse na carreira por esta ser uma mulher. Ellen Pao é o nome do catalisador que fez deflagrar o incêndio que colocou as tecnológicas de Silicon Valley sob os focos da ribalta.
Em março, depois de uma longa contenda jurídica contra a sua antiga empregadora, Ellen Pao viu a sua campanha antidiscriminação sofrer uma reviravolta inesperada e fatídica quando o tribunal exonerou a firma de investimento das acusações que contra si foram lançadas pela quereladora.
Não obstante, Pao assegurou, no final do dia de ontem, que está a preparar-se para recorrer da decisão do tribunal. Ela agora desempenha as funções de CEO interina na rede social Reddit.
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