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HTTP 2.0 promete mais velocidade e segurança

Aquele que é conhecido como o mais básico protocolo da Internet, isto porque a maioria das operações são feitas com base nele, vai sofrer a primeira alteração em 16 anos. O HTTP passa a HTTP 2.0 e promete responder à evolução tecnológica.

O protocolo que garante a transferência de hipertexto, mais conhecido por HTTP, vai conhecer, pela primeira vez em 16 anos, atualizações e modificações que o deverão tornar apto para cumprir as suas funções num mundo cada vez mais digital e que exige da Internet muito mais do que há duas décadas.

A atualização recebeu o nome de HTTP 2.0 e foi aprovada, de acordo com Mark Nottingham, diretor do IETF HTTPBIS Working Group, organização responsável pelo protocolo. Resta apenas a publicação na RFC Editor para que a nova versão seja formalmente lançada.

O HTTP 2.0 deverá resultar em duas alterações significativas. A primeira delas diz respeito à velocidade com que as páginas são carregadas, de modo a que o utilizador possa visualizar mais páginas e desempenhar várias tarefas em simultâneo mais rapidamente. Para isso, deverá, agora, basear-se no SPDY, um protocolo utilizado pelo Google desde 2009 e presente já nos diferentes browsers como é o caso do Chrome, Firefox ou Internet Explorer.

A outra alteração vem no sentido das preocupações partilhadas tanto por empresas como por entidades governamentais e pela população em geral relativamente à segurança online. Graças ao mesmo protocolo SPDY, os níveis de encriptção deverão ser mais elevados neste HTTP 2.0, já que a tecnologia TLS (Transport Layer Security) será incorporada. Esta encriptação permitirá a criação de uma ligação direta entre o servidor original e o browser a que a transferência se destina, eliminando intermediários e eventuais problemas.

A questão da encriptação tem gerado algumas dúvidas por parte de operadores de rede ou fornecedores de servidores proxy mas a rejeição dessa parte da atualização não deverá acontecer, uma vez que browsers como o Firefox ou Chrome declararam que apenas aceitarão o HTTP 2.0 se este também contemplar o novo nível de encriptação.

Filipa Almeida

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