IBM está a reforçar segmento de serviços de rede

A IBM quer ampliar o repositório de serviços de rede recorrendo à tecnologia cloud da sua subsidiária SoftLayer. A empresa norte-americana está a procurar fortalecer os seus esforços no mercado das infraestruturas cloud, ou IaaS, e competir com rivais como a Google, a Microsoft e a Amazon.

O diretor tecnológico da SoftLayer, Marc Jones, revelou que investigadores e engenheiros da IBM têm, nos últimos tempos, ido várias vezes beber à fonte de conhecimentos da SoftLayer em matéria de serviços e operações de cloud. O intuito destas visitas? Delinear estratégias para novos produtos e aprender mais acerca dos processos que sustentam esta tecnologia. Fica, desta forma, evidente que a IBM está a exercitar os seus músculos e a preparar-se para tomar de assalto o setor das infraestruturas alojadas na cloud.

Este segmento tecnológico é a coluna vertebral do fluxo de receitas da empresa, que tem vindo a aumentar. A IBM, depois de praticamente ter aberto mão da sua posição no mercado do hardware e dos serviços, tem tentando fomentar a rentabilidade das suas operações de computação cloud e de analítica de dados. Contudo, os esforços não têm sido suficientemente compensatórios, pelo que a empresa tem vindo a explorar fontes de receitas na área das IaaS.

Depois de em 2013 ter comprado a SoftLayer por dois mil milhões de dólares para melhor conseguir competir com as suas rivais, a IBM, segundo a Bloomberg, colocou um ponto final a grande parte dos seus serviços de computação cloud, migrando os clientes deste seu segmento para a unidade SoftLayer.

Deste mais forte investimento deverão emergir, já no próximo ano, novas tecnologias que permitam aos utilizadores adquirir uma maior flexibilidade e controlo sobre as suas redes computacionais que operam na cloud da IBM. De acordo com o CTO Jones, os clientes destes serviços poderão realojar endereços online, transitar cargas de trabalho de um computador para o outro mesmo quando em funcionamento e personalizar as suas redes para responder a determinadas necessidades.

Ademais, a IBM pretende ganhar terreno à Google, Amazon e Microsoft, que têm desembolsado quantias generosas para reforçar as suas ofertas de cloud.