A contração do mercado de computadores contribuiu para a ligeira queda do volume de negócios e lucros da Intel em 2015, que recuaram 1% para 50,8 mil milhões de euros e 2% para 10,4 mil milhões, respetivamente. A divisão Client Computing foi a que mais caiu, 8%, seguida da de Software e Serviços, que recuou 2%.
Nas outras unidades de negócio, a tendência foi positiva: as receitas no grupo de memórias deu um salto de 21%, a divisão de Internet das Coisas cresceu 7% e o grupo de Data Center avançou 11%. O problema é que, olhando para o quarto trimestre, as vendas para centros de dados subiram apenas 4%, metade do que tinham crescido no trimestre anterior. E isto está a preocupar os investidores, o que ajuda a explicar porque é que as ações da Intel estão a afundar quase 10% no Nasdaq na sessão de hoje.
Brian Krzanich, CEO da fabricante, sublinhou que os resultados estão dentro das expectativas e considera que o quarto trimestre marcou um final de ano forte. “Os nossos resultados de 2015 demonstram que a Intel está a evoluir e a nossa estratégia está a funcionar”, afirmou o executivo. “Este ano, vamos continuar a crescer ao potenciar a infraestrutura para um mundo cada vez mais inteligente e conectado.”
Com a crise no mercado de computadores pessoais, que segundo a IDC está em mínimos de oito anos, a Intel tem-se focado nas soluções para data centers. Mas também aqui há um abrandamento na procura, o que pode dever-se à incerteza quanto à economia mundial e à expectativa de migração para a nuvem, que para muitas empresas é uma decisão em suspenso.
“Embora o cenário de previsão para o primeiro trimestre reflita alguma cautela em relação à procura global, particularmente na China, continuamos a esperar um crescimento sólido do negócio em 2016”, afirmou o CEO na conferência com analistas que se seguiu à apresentação de resultados.
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