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Kaspersky Lab encontra falhas de segurança em sistemas hospitalares

Atualmente, as clínicas modernas contam com sistemas hospitalares complexos com dispositivos médicos sofisticados e computadores funcionais com sistema operacional e aplicações instaladas. Noutras palavras, os médicos agora dependem dos computadores e todas as informações desses hospitais são armazenadas em formato digital.

Além disso, as tecnologias na área de saúde estão conectadas à Internet. Por conta disso, não é surpresa que tanto os dispositivos médicos como a infraestrutura de TI dos hospitais já tenham sido alvos de hackers. Os exemplos mais recentes desses incidentes foram os ataques de ransomware contra hospitais nos EUA e Canadá.

Mas os grandes ataques de malware são apenas uma forma pela qual os cibercriminosos podem explorar a infraestrutura hospital atual. Outros potenciais alvos são as informações pessoais dos pacientes que podem ser roubadas ou os equipamentos caríssimos utilizados nos exames, que são difíceis de consertar ou substituir e que podem ser usados em extorsões.

Um ataque cibernético contra organizações médicas pode usar diversas táticas e as consequências são diversas. Como por exemplo, o uso criminoso de dados pessoais de pacientes para revenda de informações a terceiros; exigência de um resgate financeiro para disponibilizar o acesso às informações confidenciais roubadas por um ransomware; falsificação intencional de resultados ou diagnósticos de pacientes; ou avarias nos equipamentos médicos, que podem causar tanto danos físicos aos pacientes quanto enormes prejuízos financeiros para a clínica.

Sem falar no impacto negativo na reputação da organização que teve os seus dados violados por um cibercriminoso.

A Kaspersky Lab recomenda algumas medidas de segurança a fim de diminuir a vulnerabilidade de clínicas médicas e hospitais. Por exemplo, usar palavras-passe fortes para proteger todos os pontos de conexão externa; atualizar as políticas de segurança de TI, fortalecendo a gestão de correções e as avaliações de vulnerabilidades oportunas; proteger aplicações de equipamentos médicos na rede local usando palavras-passe fortes para evitar o acesso não autorizado à área confiável; proteger a infraestrutura contra ameaças, como malware e ataques de hackers, com uma solução de segurança confiável; fazer backup das informações críticas regularmente e manter uma cópia de backup offline.

Monica Campi

Jornalista especializada no mercado de TI e tecnologia, já passou pela redação da revista PC World (ed. Now! Digital) e da Revista INFO (ed. Abril). Fã de fotografia, adora registrar sua maior paixão: viagens.

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