Maxdata Software participa em projeto europeu de investigação

A Maxdata Software é uma das sete entidades europeias que participam no desenvolvimento do Secured Personal Device, um projeto de investigação com um orçamento de 4,5 milhões de euros.

A Comissão Europeia financia o projeto Personalized Centralized Authentication System em cerca de 70 por cento. Este projeto reúne um consórcio de institutos de investigação e de empresas, onde estão incluídos o INESC ID e a Maxdata Software.

Desenvolver um dispositivo portátil, seguro e inovador é o objetivo do projeto. O Secured Personal Device é um dispositivo eletrónico que permite aos utilizadores armazenar com segurança os seus dados e partilhá-los com aplicações confiáveis.

Este projeto irá funcionar como um add-on para smartphones que extrai a energia do dispositivo e usa os seus serviços de comunicação.

O Secured Personal Device vai ser capaz de reconhecer o seu proprietário através de impressões digitais, do reconhecimento facial, da íris e de voz. O SPD poderá também comunicar de forma segura com servidores na cloud.

Este projeto terá a duração de 36 meses, prevendo-se que termine apenas em setembro de 2016. O seu objetivo é criar um ecossistema de Tecnologias da Informação e da Comunicação fiável, tendo em vista ajudar a transpor as barreiras psicológicas dos utilizadores relativamente à adoção de práticas de eHealth.

O consórcio desenvolveu dois casos práticos de utilização deste dispositivo, um no âmbito da saúde eletrónica e outro num contexto de controlo de acessos a um campus universitário. Estes dois casos práticos foram escolhidos por permitirem demonstrar algumas das vantagens mais significativas do SPD, utilizando apenas recursos que as empresas presentes no consórcio conseguem obter sem investimentos volumosos.

O SPD vai resolver diversos problemas relacionados com a privacidade dos dados, com o armazenamento de informação ou ficheiros muito pesados e com o acesso aos dados de forma segura.

Relativamente ao campus universitário, os investigadores dizem que é possível demonstrar as vantagens de utilizar um único dispositivo para controlar o acesso seguro a avaliações, resolução de exames, aluguer de livros e pagamento de serviços. O Secured Personal Device poderá depois ser aplicado a outros segmentos de mercado que exploram estas aplicações, como por exemplo ao sector financeiro.

A Afcon Control & Automation, de Israel, o Commissariat a l’ Energie Atomique et aux Energies Alternatives, de França, a Norsk Regnesentral Stiftelse, da Noruega, o O.S. New Horizon, de Israel, e a Universidad Politecnica de Madrid também fazem parte deste consórcio.

Cátia Colaço

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