Aumento da procura de Chips na Europa

A STMicroelectronics NC (stm), a fabricante de chips que faz um quarto das suas vendas na Europa, diz que os consumidores da região esperam melhoras na economia depois de meses de más perspetivas de crescimento.

data“O que estamos a ver é a estabilização do mercado na zona euro” afirma Paul Grime, diretor da STmicro da Europa no Médio Oriente e África. ” Alguns dos nossos consumidores esperam uma ligeira melhoria, a Europa estabiliza num período de crescimento lento”.

“A Alemanha dirige o caminho, ajudada por manufaturas próprias e feedback positivo de clientes industriais. A França relativamente ao outlook é o mais negativo da região”, diz  Paul Grime.

No mês passado, a STMicro previu um crescimento mais rápido que o mercado potencial e que  no ano que vem o retorno dos lucros ganhará peso junto dos seus rivais, tais como a alemã Infineon Technologies AG (IFX) e a americana Qualcomm Inc. A procura de chips é habitualmente vista como um indicador avançado da atividade económica.

“Enquanto a Europa se cura lentamente das dívidas de crédito, a zona económica do euro continuará ofuscada por detrás de países como os Estados Unidos e a China tanto este ano como para o próximo, os grandes níveis de desemprego e dívida impedirão a recuperação rápida do bloco”, disse ontem a Comissão Europeia.

As quotas de mercado da STMicro aumentaram de 4,8 por cento a 6,4 por cento em Paris, onde tiveram o seu maior aumento em pouco mais de cinco meses. O stock ganhou mais onze por cento este ano, dando aos fabricantes de chips um valor de mercado de 5,9 milhões de euros.

A base da STMicroeletronics em Geneva, cujas receitas caíram o ano passado em cinco por cento, recentemente voltou a focar-se no negócio de carros, smatphones e maquinaria industrial.” A companhia está agora bem posicionada para beneficiar do aumento de procura na Europa”, afirma Grimme.

“O mercado industrial e de automóveis são grandes na Europa, o que são boas notícias” salienta Grimme. ” A questão é se a tendência é para continuar. A Europa precisa da confiança dos consumidores para se assegurar disso”