Mercado de cloud pode chegar aos 640 milhões de euros em Portugal

Este valor deverá manter a tendência de crescimento e atingir os mil milhões de euros em 2026, diz a IDC.

International Data Corporation (IDC) anuncia que o mercado de cloud computing em Portugal irá crescer 20,3%, em 2023, e representar um investimento de 640 milhões de euros.

Um valor que deverá manter a tendência de crescimento e atingir os mil milhões de euros em 2026.

“O mercado de cloud continuará a desempenhar um papel cada vez mais relevante em toda a indústria de TI, como uma tecnologia dinamizadora para uma economia de ‘digital-first’. As organizações nacionais estão empenhadas em fazer a transição para uma economia cada vez mais digital e, nessa transformação, os serviços de cloud revelam um incremento substancial. Por essa razão, prevê-se um crescimento relevante nos próximos três anos na área de cloud computing”, sublinha Gabriel Coimbra, group vice president e country manager da IDC Portugal.

Em termos de categorias de cloud computing em Portugal, o destaque vai para o Software as a Service (SaaS) que reflete perto de 70% do mercado, e deverá representar, este ano, um investimento de 447,1 milhões de euros e de 685,2 milhões, dentro de três anos.

O modelo Platform-as-a-service (PaaS) é o que tem apresentado maior crescimento, o que deverá manter-se numa média de 30,4%, até 2026. Este ano, o investimento em PaaS deverá atingir 103,1 milhões e 223,4 milhões de euros em 2026.

Por último, diz ainda a IDC que, no serviço Infrastructure as a service (IaaS) o investimento médio ao ano deverá rondar os 25%, até 2026, com as organizações a investir 143,4 milhões de euros, no corrente ano, e 264,2 milhões em 2026.

Nos últimos anos, o cloud computing tem vindo a representar uma mudança fundamental na forma como as empresas gerem os seus negócios, tornando as organizações mais ágeis e não exigindo investimentos avultados em hardware. As soluções cloud “trazem um conjunto de benefícios relevantes para as organizações, pois são soluções fáceis de gerir e de manter e são suportadas por regras de segurança consolidadas”, diz a IDC.

Hoje em dia, grande parte das empresas e organizações já entendem a necessidade de alocar os seus sistemas a estruturas seguras e de baixa manutenção, “uma tendência que tem criado uma constante competitividade dos custos inerentes à implementação deste tipo de soluções”.